Relator Renan Calheiros (MDB-AL) diz que CPI aguarda há 25 dias uma resposta ao ofício do Senado.
O senador Renan Calheiros (MDB-AL) é relator da CPI da Covid.| Foto: Jefferson Rudy/Agência Senado

A Procuradoria-Geral da República (PGR) se manifestou nesta sexta-feira (27) contra o indiciamento do senador Renan Calheiros (MDB-AL) pela Polícia Federal. A manifestação é assinada subprocuradora-geral da República, Lindôra Araujo, e foi enviada ao Supremo Tribunal Federal (STF). Em julho, a PF disse à Corte ter indícios de que Renan recebeu R$ 1 milhão em propina da Odebrecht em 2012. A informação foi divulgada pelo portal G1.

O inquérito foi aberto em 2017 e o delegado responsável pelo caso, Vinicius Venturini, indiciou o senador pelos crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro. A subprocuradora afirmou que não cabe indiciamento pela PF, pois Renan tem foro privilegiado.

A defesa do senador apontou abuso de autoridade por parte do delegado da PF e pediu ao Supremo para anular o indiciamento. No parecer, Lindôra concordou com a argumentação da defesa e informou que vai notificar o Ministério Público para apurar se houve abuso por parte de Venturini.