O diretor-geral da Polícia Rodoviária Federal (PRF), Silvinei Vasques.
O diretor-geral da Polícia Rodoviária Federal (PRF), Silvinei Vasques.| Foto: Alan Santos/Presidência da República.

A Procuradoria-Geral da República (PGR) se manifestou nesta quinta-feira (17) contra os pedidos de investigação e afastamento do diretor-geral da Polícia Rodoviária Federal (PRF), Silvinei Vasques, e do ministro da Defesa, Paulo Sérgio Nogueira. O parecer, assinado pela vice-procuradora-geral da República, Lindôra Araújo, foi encaminhado ao ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes.

As ações foram protocoladas na Corte pelo senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP) e pelo deputado federal Marcelo Calero (PSD-RJ). Lindôra solicitou a rejeição dos pedidos e argumentou que eles não apresentam conexão com o inquérito 4874, que apura a existência de milícias digitais antidemocráticas, informou o jornal O Globo.

"As novas notitias criminis em questão também não trazem fatos a serem contemplados por esta investigação, já que não veiculam elementos concretos e reais de inserção em uma organização criminosa que atenta contra a democracia e o estado de direito", escreveu a vice-procuradora-geral.

Randolfe solicitou a investigação de Vasques após as operações realizadas pela PRF no dia do segundo turno das eleições. O diretor-geral da PRF também é alvo de outro pedido de afastamento, feito pelo Ministério Público Federal (MPF). Já Calero pediu que o general fosse investigado por suposto crime de responsabilidade por “exercício ilegítimo de suas funções” ao questionar a lisura do processo eleitoral brasileiro.