Falha no aplicativo de votação causou a suspensão temporária das prévias do PSDB| Foto: Joédson Alves/EFE
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A Fundação de Apoio da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (Faurgs), que criou o aplicativo de votação das prévias presidenciais do PSDB que falhou no último domingo (21), informou em nota nesta quarta-feira (24) que o app provavelmente sofreu um "ataque hacker". O ataque ocorrido seria do tipo DoS (denial of service), quando um grande número de acessos simultâneos derruba o acesso a um site ou programa. A explicação foi encaminhada à Executiva nacional do partido tucano.

"A apuração da Faurgs apontou como causa mais provável um congestionamento de acessos incompatível com o número de eleitores cadastrados. Portanto, a Faurgs considera muito plausível a ocorrência de um ataque de hackers ao aplicativo, a partir das 8h15 —uma vez que desde às 7h o sistema funcionou perfeitamente, com cerca de 2.000 votos computados. Após isso, até o final da votação, ainda mil votos foram computados", diz a nota.

A Faurgs afirma ainda que, "nas condições normais contratadas, o software desenvolvido funcionou perfeitamente" e que "a instabilidade se deu por condições externas ao aplicativo”. Segundo a Folha de S. Paulo, o contrato com a Faurgs para criar o app custou cerca de R$ 1,3 milhão, sendo que aproximadamente metade do valor já foi paga. O partido está testando outros aplicativos de empresas privadas na tentativa de concluir a votação até domingo (28), mas não está descartada a manutenção do contrato com a fundação.

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