O líder do governo na Câmara, Ricardo Barros (PP-PR), entrou no radar da CPI após ser citado pelo deputado Luís Miranda (DEM-DF)
O líder do governo na Câmara, Ricardo Barros (PP-PR), entrou no radar da CPI após ser citado pelo deputado Luís Miranda (DEM-DF)| Foto: Gustavo Sales/Câmara dos Deputados

O líder do governo na Câmara, Ricardo Barros (PP-PR) protocolou nesta sexta-feira (2) um mandado de segurança no Supremo Tribunal Federal (STF) para antecipar seu depoimento na CPI da Covid. A comissão desmarcou o depoimento de Barros, que deveria ocorrer na próxima quinta-feira (8). Os senadores ainda não definiram uma nova data. “Quero prestar o meu depoimento o quanto antes. Já me coloquei diversas vezes à disposição da CPI para esclarecer todos os fatos atribuídos a mim. Vou provar a lisura de todas as minhas ações”, disse o deputado, em nota.

O líder do governo argumenta que o adiamento da sessão “sem explicação” pelo presidente da CPI, senador Omar Aziz (PSD-AM), é “abuso de poder”. “Alego que estou sendo impedido de exercer minha ampla defesa por abuso de poder da CPI que ataca minha honra indevidamente”, afirmou Barros nas redes sociais nesta noite.

Ricardo Barros foi citado durante o depoimento do também deputado, Luis Miranda (DEM-DF), à comissão. Miranda relatou supostas irregularidades no contrato para aquisição da vacina indiana Covaxin. Segundo ele, o presidente Jair Bolsonaro teria dito a Miranda e seu irmão que o esquema envolvendo a compra do imunizante seria responsabilidade de Barros.