Presidente Nacional do PTB, Roberto Jefferson.
Na decisão, endereçada ao ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), a subprocuradora pede ainda que se avalie a prisão domiciliar de Roberto Jefferson.| Foto: Valter Campanato/Agência Brasil

A subprocuradora Lindôra Araújo, da PGR, denunciou o ex-deputado federal e presidente do PTB, Roberto Jefferson, por incitação ao crime, incitação à insubordinação contra as instituições e homofobia. Jefferson está preso desde o dia  13 de agosto no presídio de Bangu, no Rio de Janeiro.

Na decisão, endereçada ao ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), a subprocuradora faz referência a entrevistas recentes nas quais Jefferson incita a população a invadir o Supremo e cita ainda a Lei de Segurança Nacional, revogada recentemente pelo Congresso. Ela pede que se avalie a prisão domiciliar do ex-parlamentar.

No último domingo Roberto Jefferson escreveu uma carta afirmando que não aceitará a eventual concessão, pelo Supremo Tribunal Federal (STF), de uma prisão domiciliar com uso de tornozeleira eletrônica. "Não aceito a coleira de tornozelo", diz na carta. O aparelho de monitoramento, escreve, transformaria seu lar "num canil".