Jair Bolsonaro sorrindo
Bolsonaro relembrou casos de corrupção durante a gestão petista e afirmou que seu governo conseguiu fazer ressurgir o patriotismo no Brasil.| Foto: EFE/ Joédson Alves

O presidente Jair Bolsonaro (PL) comentou nesta quinta-feira (7) as medidas tomadas pelo governo federal para amenizar os efeitos da crise econômica mundial no país em razão da pandemia e da guerra na Ucrânia. Em encontro com apoiadores, em frente ao Palácio da Alvorada, ele afirmou que todas as previsões econômicas para o Brasil foram revisadas para cima e lembrou que sua posição de equilíbrio durante o conflito na Europa garantiu a reserva de fertilizantes para o país, afastando a possibilidade de crise no abastecimento.

“Estão vendo como é que tá o mundo, pessoal, e como é que está o Brasil? A gente está bem? Todas as previsões do Produto Interno Bruto foram revisadas para cima e não por nós. Uma agência falou que iria ter recessão esse ano (no país), mas vai ficar para o ano que vem”, ironizou. “As barreiras econômicas dos Estados Unidos e Europa contra a Rússia não deram certo. A minha linha foi do equilíbrio. Mais do que negociarmos os fertilizantes, a segurança alimentar para o mundo e a soberania da nossa Amazônia”, afirmou Bolsonaro.

Segundo ele, seu governo conseguiu fazer ressurgir o patriotismo no Brasil. “Os combustíveis caindo bastante. Ninguém me culpa agora, né? Cai combustível, cai a inflação também. Não temos desabastecimento. Não temos problemas internos. Não temos terrorismo aqui. Não tem mais o MST. Nós botamos o MST lá embaixo, sem usar da violência. O pessoal vai entendendo devagar que não é no grito, na demagogia, não é prometendo o paraíso para todo mundo, que a esquerda sempre promete, que a gente pode sonhar em ter um Brasil melhor. O Brasil não é mais do futuro. É do presente. E se não é eu, esse Brasil já tava no buraco”, disse Bolsonaro, recebendo aplausos dos apoiadores.

O presidente também relembrou os casos da corrupção na Petrobras e comentou a renúncia do primeiro-ministro britânico Boris Johnson “Por coincidência botei uma matéria agora na minha rede de zap sobre essa questão da Rússia conosco e a Rússia com a Europa e com os Estados Unidos. Lá fora eles sofrem com a inflação altíssima dos alimentos. Estão sofrendo com corte gás da Rússia para a Europa, cortou 40% para a Alemanha essa semana. Nós não temos esses problemas aqui”, disse o chefe do Executivo.