Caso decida concorrer ao Planalto, Rodrigo Pacheco precisa renunciar ou se afastar do cargo, pois tem mandato no Senado até 2026.| Foto: Waldemir Barreto/Agência Senado
Ouça este conteúdo

O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, anunciou oficialmente nesta sexta-feira (22) sua filiação ao PSD, partido presidido por Gilberto Kassab. "Comunico que, nesta data, tomei a decisão de me filiar ao PSD, a convite de seu presidente, Gilberto Kassab. Agradeço aos filiados, colegas e amigos do Democratas de Minas Gerais e de todo o país o período de convivência partidária saudável e respeitosa. Meus agradecimentos especiais ao presidente ACM Neto pela atenção a mim sempre dispensada e manifesto meus votos de sucesso ao recém-criado União Brasil, na pessoa de seu presidente, deputado Luciano Bivar”, escreveu Pacheco em suas redes sociais.

A troca de sigla era um movimento esperado, já que ao longo do ano Pacheco e Kassab conversaram sobre o tema. Em declaração recente à Gazeta do Povo, o líder do PSD no Senado, Nelsinho Trad (MS), destacou que a filiação de Pacheco faz parte de um projeto maior do partido para ampliar sua expansão nacional. Kassab aposta em Pacheco como um forte candidato à presidência da República nas eleições de 2022.

Caso decida concorrer ao Planalto, o senador precisa renunciar ou se afastar do cargo, pois tem mandato no Senado até 2026. O PSD espera conseguir viabilizar um nome para "terceira via" no pleito, uma alternativa ao presidente Jair Bolsonaro e ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

Publicidade
Infográficos Gazeta do Povo[Clique para ampliar]