Rosa Weber
A ministra do Supremo Tribunal Federal (STF) Rosa Weber é relatora das ações sobre o “Orçamento paralelo”.| Foto: Fellipe Sampaio/STF

A ministra do Supremo Tribunal Federal (STF) Rosa Weber cobrou informações sobre o caso do "Orçamento paralelo" dos presidentes da Câmara, Arthur Lira (PP-AL); do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG); e da República, Jair Bolsonaro. O ministro do Desenvolvimento Regional, Rogério Marinho, também terá de prestar esclarecimentos. As autoridades têm cinco dias para fornecer as informações pedidas por Weber, que é a relatora de duas ações sobre o caso no STF.

Depois do Executivo e do Congresso prestarem as informações, é a vez da Advocacia-Geral da União (AGU) e da Procuradoria-Geral da República (PGR) se manifestarem, também no prazo de cinco dias, segundo o despacho da ministra.

As ações são duas Arguições de Descumprimento de Preceitos Fundamentais (ADPFs), apresentadas pelo PSB e pelo Cidadania. Em ambos os casos, os partidos decidiram recuar das ações após pressão de suas bancadas no Congresso - mas a ministra recusou-se a aceitar a desistência. Recentemente, o Psol ingressou com uma terceira ação deste tipo.