A vereadora Marielle Franco. Professora de SC afirmou que o presidente teria envolvimento no caso
A vereadora Marielle Franco e o motorista Anderson Gomes foram executados em 2018.| Foto: Divulgação/Câmara de Vereadores do Rio de Janeiro

O ministro Rogerio Schietti Cruz, do Superior Tribunal de Justiça (STJ), manteve o bloqueio da aposentadoria militar do sargento reformado da PM Ronnie Lessa, um dos acusados de matar a vereadora Marielle Franco (PSOL) em março de 2018. O ex-policial recorreu à Corte contra o entendimento do Tribunal de Justiça do Rio, que congelou seus provimentos ao colocá-lo no banco dos réus em 2019. O ex-PM se tornou réu em 11 de março de 2019, mas só recorreu do bloqueio de bens em outubro do ano passado.

Os provimentos foram congelados para garantir pagamento de despesas às vítimas do crime. No mês passado, Ronnie Lessa e o ex-PM Élcio Vieira de Queiroz se tornaram réus em processo de indenização movido pela viúva de Marielle, a vereadora Mônica Benício (PSOL). Também nesta ação foi determinado o bloqueio de bens do sargento reformado.

Marielle Franco e seu motorista, Anderson Gomes, foram mortos por tiros de uma submetralhadora HKMP5 disparados de dentro de um carro Cobalt de cor prata que os seguia na noite de 14 de março de 2018. Ronnie Lessa é apontado como o autor dos disparos e estaria no banco de trás do carro. Élcio de Queiroz seria o motorista do veículo. O crime completou três anos no mês passado.