Empresário Paulo Marinho disse que Flávio Bolsonaro foi avisado com antecedência sobre operação que atingiria seu então assessor Fabrício Queiroz.
Empresário Paulo Marinho disse que Flávio Bolsonaro foi avisado com antecedência sobre operação que atingiria seu então assessor Fabrício Queiroz.| Foto: Pedro França/Agência Senado

Depois de passar cinco horas na Polícia Federal durante a quarta-feira (20), o empresário Paulo Marinho voltou a prestar depoimento nesta quinta (21), desta vez na sede do Ministério Público Federal sobre as acusações feitas por ele de suposto vazamento de informações da operação Furna da Onça ao senador Flávio Bolsonaro - de quem Marinho é suplente. Ao deixar o prédio por volta das 16h30, o empresário afirmou a jornalistas que vem sofrendo ameaças pelas redes sociais e que pediu escola policial ao governo do Rio de Janeiro. Em breve entrevista coletiva transmitida pela CNN Brasil, o empresário foi questionado sobre o motivo de trazer o caso a público apenas agora, ao que respondeu: "não vou responder agora, mas na hora certa", e completou: "eu tenho a resposta para ela [a pergunta]". Ontem, o empresário usou as redes sociais. No Twitter, escreveu: "Sobre o meu depoimento na PF: por mais de cinco horas, trouxe detalhados elementos que vão auxiliar a investigação, indo ao encontro do que o @SF_Moro trouxe à tona. Por ordem da autoridade policial, não posso revelar o teor do meu testemunho". Na tarde desta quinta, repetiu que não poderia comentar o que revelou, mas afirmou que entregou as mesmas provas tanto à PF quanto ao MPF e que a oitiva de hoje foi mais "rica em detalhes".