O Tribunal de Contas da União recomendou à Câmara dos Deputados e ao Senado que reduzam as despesas das duas casas com a chamada Cota para o Exercício Parlamentar, usada para arcar com custos dos mandatos, como carros, passagens, combustível, contas de telefone, consultorias e divulgação do trabalho dos parlamentares. De acordo com apuração de O Globo, a decisão de dezembro veio após o monitoramento dos gastos do legislativo, considerado excessivo. Só em 2019 a Câmara gastou R$ 167,5 milhões com esse tipo de desembolso e o Senado empregou R$ 24 milhões para esse fim. O TCU recomendou ao Congresso a adoção de mecanismos de transparência, a criação de um teto de gastos e cobrou a adequação da cota "à razoabilidade, proporcionalidade e economicidade esperadas da administração pública".