Ministro Dias Toffoli disse que reconhecer o direito ao esquecimento violaria a liberdade de imprensa e de informação, garantidas pela Constituição.
Ministro do STF, Dias Toffoli.| Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Dias Toffoli, apresentou um pedido de destaque durante o julgamento do chamado “Quadrilhão do MDB” no Senado, a sessão foi interrompida e ainda não tem data para ser retomada. A análise do caso começou na última sexta-feira (12), no plenário virtual da Corte, que permite aos ministros incluírem os votos no sistema eletrônico sem necessidade de reunião física ou por videoconferência. Porém, com o pedido de destaque de Toffoli a sessão deverá ser realizada por videoconferência, segundo o Estadão.

Apenas o ministro Edson Fachin, relator do caso, já proferiu o voto. Fachin votou pelo recebimento da denúncia apresentada pela Procuradoria-Geral da República (PGR) contra senadores Renan Calheiros e Jader Barbalho, os ex-senadores Edison Lobão, Romero Jucá e Valdir Raupp e o ex-presidente da Transpetro e delator, Sérgio Machado, deixando de fora apenas o ex-senador José Sarney. O grupo é suspeito de receber R$ 864 milhões em propinas de contratos com a Petrobras entre os anos de 2004 e 2012.