Em voto sobre Conanda, Barroso critica populismo e cita constitucionalismo abusivo
O ministro do STF Luís Roberto Barroso.| Foto: Divulgação/TSE

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) e presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Luís Roberto Barroso, afirmou nesta quarta-feira (31) que "tortura, cassações e censura são coisas de ditaduras, não de democracias", ao se referir ao golpe de 1964. Antes de iniciar o texto o ministro disse que era "para as novas gerações".

"Só pode sustentar que não houve ditadura no Brasil quem nunca viu um adversário do regime que tenha sido torturado, um professor que tenha sido cassado ou um jornalista censurado. Tortura, cassações e censura são coisas de ditaduras, não de democracias", escreveu no Twitter.

Em outro trecho, o ministro diz que houve progresso social em relação ao período da ditadura. "As regras eleitorais eram manipuladas. Ditaduras vêm com intolerância, violência contra os adversários e falta de liberdade. Apesar da crise dos últimos anos, o período democrático trouxe muito mais progresso social que a ditadura, com o maior aumento de IDH da América Latina."