Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
Tribunal Superior Eleitoral (TSE).| Foto: Antonio Augusto/Ascom/TSE.

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) rebateu as acusações do presidente Jair Bolsonaro de que a apuração dos votos é feita por "meia dúzia de pessoas, de forma secreta" em uma "sala lá do TSE". Nesta quinta-feira (22), a Corte explicou que a apuração dos resultados das eleições é realizada automaticamente pela urna eletrônica após o encerramento da votação, com a impressão, em cinco vias, do Boletim de Urna (BU). . A informação foi divulgada pelo jornal O Globo.

Esse boletim apresenta a quantidade de votos registrados na urna para cada candidato e partido, além dos votos nulos e em branco. “Uma das vias impressas é afixada no local de votação, visível a todos, de modo que o resultado da urna se torna público e definitivo. Vias adicionais são entregues aos fiscais dos partidos políticos”, disse o TSE, em nota.

Segundo a Corte eleitoral, o resultado final divulgado pelo TSE sempre correspondeu à soma dos votos de cada um dos boletins de urna impressos em cada seção eleitoral do país. “Portanto, o resultado definitivo de cada urna sai impresso e é tornado público após a votação, e ele pode ser facilmente confrontado, por qualquer eleitor, com os dados divulgados pelo TSE na internet, após a conclusão da totalização”, ressalta o Tribunal.

"Eu não estou acusando servidores do TSE. Eu não posso admitir que meia dúzia de pessoas tenham a chave criptográfica de tudo, e essa meia dúzia de pessoas, de forma secreta, conte os votos numa sala lá do TSE. Isso não é admissível", disse Bolsonaro em entrevista a rádio Banda B, na manhã desta quinta-feira.