O governador Romeu Zema (Novo) afirmou ainda que esse tipo de manifestação violenta é típica da esquerda e não descartou a participação de infiltrados nos protestos de Brasília.
O governador Romeu Zema (Novo) afirmou ainda que esse tipo de manifestação violenta é típica da esquerda e não descartou a participação de infiltrados nos protestos de Brasília.| Foto: Gil Leonardi/Imprensa MG

O governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), afirmou que o governo federal foi omisso nas manifestações do dia 8 de janeiro que terminaram com atos de vandalismo nas sedes dos Três Poderes, em Brasília. De acordo com Zema, os órgãos de segurança do governo teriam feito “vista grossa” para que o pior acontecesse e Lula pudesse sair como “vítima da história”. As declarações foram feitas na segunda-feira (16), durante entrevista para a Rádio Gaúcha.

"Me parece que houve um erro da direita radical, que, lembrando, é uma minoria. E houve um erro também, talvez até proposital, do governo federal, que fez vista grossa para que o pior acontecesse e ele se fizesse posteriormente de vítima. Então é uma mera suposição. Mas as investigações é que vão apontar se foi isso mesmo que aconteceu ou não", afirmou o governador mineiro.

"Existe essa suposição, qualquer conclusão agora é prematura, mas o Gabinete de Segurança Institucional (GSI), que está subordinado ao Ministério da Justiça, foi previamente comunicado da manifestação e não se mobilizou, não fez nenhum plano de contingência", disse Zema. O GSI nega que tenha falhado e diz que houve reforço na segurança na ocasião dos atos.

O governador de Minas Gerais afirmou ainda que esse tipo de manifestação violenta é típica da esquerda e não descartou a participação de infiltrados nos protestos de Brasília. “É uma possibilidade (de infiltrados nos atos). Esse tipo de ocorrência é muito mais típico e característico da esquerda, que já fez diversas depredações, inclusive aqui em Minas Gerais no passado, numa fábrica de celulose, que teve o seu viveiro totalmente depredado por pessoas da esquerda. É um modus operandi muito mais característico, mas qualquer conclusão agora seria prematura. Mas há também essa possibilidade e ela deve ser investigada", declarou o governador.