O ministro do Turismo, Celso Sabino (União-PA), pediu exoneração do cargo para voltar à Câmara dos Deputados e indicar emendas parlamentares ao Orçamento de 2024, que está em discussão no Congresso.
Ele pediu exoneração ao presidente em exercício Geraldo Alckmin (PSB) na quarta (29) e teve a oficialização publicada no Diário Oficial da União (DOU) nesta quinta (30).
“O vice-presidente da República, no exercício do cargo de presidente da República, resolve exonerar, a pedido, Celso Sabino de Oliveira do cargo de Ministro de Estado do Turismo”, diz a publicação (veja na íntegra).
A exoneração de Sabino não estipula um prazo, mas a nomeação do substituto, Carlos Henrique Sobral, aponta que o cargo de titular da pasta será ocupado até o dia 3 de dezembro.
Este tipo de afastamento temporário, chamado de “exoneração relâmpago”, é comum entre parlamentares eleitos que são licenciados para ocupar cargos no primeiro escalão do governo. Sabino confirmou que pediu a exoneração para poder indicar emendas de seu interesse à Lei Orçamentária Anual (LOA) de 2024, em entrevista à GloboNews.
Antes de ser exonerado, Sabino cumpriu agenda na Espanha, onde participou de um evento entre os dias 26 e 29 de novembro. O deputado passou a ocupar o cargo de ministro do Turismo após a saída da então titular da pasta, Daniela Carneiro, como uma exigência do União Brasil para fazer parte da base governista na Câmara dos Deputados.
O afastamento temporário foi tomado também pelo ministro Carlos Fávaro, da Agricultura, na semana passada. Ele deixou o cargo para participar de votações no Senado e foi renomeado dois dias depois.
Ex-desembargador afirma que Brasil pode “se transformar num narcoestado”
Contra “sentença” de precariedade, estados do Sul buscam protagonismo em negociação sobre ferrovia
Câmara de São Paulo aprova privatização da Sabesp com apoio da base aliada de Nunes
Lula afaga o MST e agro reage no Congresso; ouça o podcast