A CPI da Covid ouve nesta quarta-feira (22) o diretor-executivo da operadora de saúde Prevent Senior, Pedro Benedito Batista Júnior. Os senadores querem apurar denúncias de que a empresa ocultou mortes em um estudo que realizou para testar a eficácia da cloroquina e outros medicamentos contra a Covid.
A Prevent Senior também é suspeita de pressionou seus médicos conveniados a prescrever, a pacientes com coronavírus, remédios para o tratamento precoce da doença tais como a cloroquina, azitromicina e ivermectina. Esses medicamentos ficaram conhecidos como "kit Covid".
Batista já havia sido convocado pela CPI na semana passada, mas não compareceu. Seus advogados alegaram não houve tempo hábil para viabilizar a presença do executivo à sessão. Na sexta-feira (17), a Agência Nacional de Saúde (ANS) realizou diligências em dois endereços da Prevent Senior, com o objetivo de investigar se os profissionais vinculados à operadora de saúde enfrentaram cerceamento de liberdade durante a pandemia.
Um grupo de 15 médicos que trabalhavam na Prevent Senior denunciou que a empresa teria ocultado mortes de pacientes que participaram de um estudo para testar a eficácia da hidroxicloroquina e azitromicina no tratamento Covid-19. A empresa desafiou os médicos a apresentarem provas que comprovem suas alegações.
Nesta quarta, Benedito vai à comissão munido com um habeas corpus, concedido pelo STF, que lhe garante o direito constitucional de permanecer em silêncio em questionamentos que possam incriminá-lo.
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