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Flávio Dino (PSB-MA), futuro ministro da Justiça, disse que vai por fim ao "liberou geral" de armas.
O ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, autorizou o uso da Força Nacional na Esplana dos Ministérios.| Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil.

O ministro da Justiça, Flávio Dino, assinou uma portaria autorizando o uso da Força Nacional na Esplanada dos Ministérios, em Brasília, entre este sábado (7) e segunda-feira (9). A decisão foi tomada para evitar protestos de apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) contra o resultado das eleições.

“Além de todas as forças federais disponíveis em Brasília, e da atuação constitucional do Governo do Distrito Federal, teremos nos próximos dias o auxílio da Força Nacional. Assinei agora Portaria autorizando a atuação, em face de ameaças veiculadas contra a democracia”, disse o ministro no Twitter.

A portaria determina a utilização da Força Nacional "na proteção da ordem pública e do patrimônio público e privado entre a Rodoviária de Brasília e a Praça dos Três Poderes, assim como na proteção de outros bens da União situados em Brasília, em caráter episódico e planejado, nos dias 7, 8 e 9 de janeiro de 2023".

Mais cedo, Dino anunciou que estava tratando com os diretores-gerais da Polícia Federal e da Polícia Rodoviária Federal possíveis providências contra atos antidemocráticos. Além de acionar a cúpula da PF e da PRF, o ministro disse que também conversou com o ministro da Defesa, José Múcio Monteiro, e com o governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha (MDB).

Apoiadores de Bolsonaro seguem acampados em frente à sede do Exército, em Brasília. Apesar da desmobilização, manifestantes ainda convocam protestos.

Além disso, o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes determinou neste sábado a desobstrução imediata da avenida Raja Gabaglia, em frente ao Comando da 4ª Região Militar, em Belo Horizonte (MG). A prefeitura do município desmontou o acampamento de manifestantes que estava montado há 50 dias na frente do quartel general do Exército. O magistrado ainda multou dois manifestantes em R$ 100 mil.

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