A força-tarefa da Lava Jato em Curitiba se manifestou após novas mensagens atribuídas ao procurador Deltan Dallagnol, coordenador da Lava Jato, serem divulgadas pela Folha. A reportagem destaca que Deltan supostamente incentivava colegas em Brasília e Curitiba a investigar o ministro Dias Toffoli, em 2016, atual presidente da Corte, e que o procurador poderia ter solicitado à Receita Federal para levantar informações sobre o escritório de advocacia da esposa de Toffoli, Roberta Rangel.
"O procurador da República Deltan Dallagnol nunca solicitou à Receita Federal que investigasse ministros do Supremo Tribunal Federal ou familiares e tampouco orientou os trabalhos do órgão, sequer tendo conhecimento de quem são os auditores responsáveis por eventual ação".
Logo após a divulgação das mensagens, o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), mandou suspender investigações da Receita contra ministros da corte e outras autoridades, nesta quinta-feira (1), e mandou afastar dois servidores fiscais. O ministro Gilmar Mendes também se manifestou e defendeu que conselhos do Ministério Público e de Justiça investiguem a atuação da força-tarefa da operação Lava Jato.
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