Evento teve a presença dos ex-presidentes Lula (PT), Dilma Rousseff (PT) e Fernando Henrique Cardoso (PSDB)| Foto: Reprodução CUT / Ricardo Stuckert
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Na tarde deste sábado (1º), diversas centrais sindicais, sob a liderança da Central Única dos Trabalhadores (CUT), promoveram a live “1º de Maio pela Vida, Democracia, Emprego, Vacina para todos e pelo Auxílio Emergencial de R$ 600”. O evento teve como mote principal a crítica ao governo federal pela condução do país durante a pandemia da Covid-19 e contou com a participação dos ex-presidentes da República Lula (PT), Dilma Rousseff (PT) e Fernando Henrique Cardoso (PSDB), além de outras lideranças políticas de esquerda, como Ciro Gomes (PDT), Guilherme Boulos (PSOL) e o governador do Maranhão, Flávio Dino (PCdoB).

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O presidente nacional da CUT, Sérgio Nobre, destacou que o objetivo da transmissão era questionar o presidente Jair Bolsonaro. "Não há tarefa mais importante à classe trabalhadora do que derrotar Bolsonaro, porque temos de fazer o Brasil retomar o caminho da democracia, do crescimento, do emprego de qualidade, dos direitos, das liberdades. Essa é uma pauta comum ao movimento sindical”.

Ciro Gomes (PDT) aproveitou sua participação no evento para questionar o governo de Jair Bolsonaro e pregar a criação de um “projeto nacional-desenvolvimentista”. Para o pedetista, o governo atual é o resultado dos "sucessivos fracassos de modelo econômico, modelo político, e práticas morais de gestões anteriores”, apontou o ex-governador, em crítica velada ao Partido dos Trabalhadores (PT).

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A ex-presidente Dilma Rousseff criticou o que chamou de “elite econômica do país que se coloca sempre de costas e insensível ao sofrimento da população", comemorou a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) que anulou as condenações de Lula e classificou o atual governo como "fascista" e "neoliberal".

Já o ex-presidente Lula, que foi o último a falar, disse que o Brasil "andou para trás" quando o assunto é Economia. "A economia brasileira encolheu e é hoje 7% menor do que em 2014. Já tivemos entre as sete maiores economias do mundo, hoje descemos ladeira abaixo", apontou o petista.

Lula também chegou a dizer que a Operação Lava Jato é uma das responsáveis pelo desemprego no país e, sem citar dados comprobatórios, atribuiu ao ex-juiz Sergio Moro e aos procuradores da Lava Jato a responsabilidade por repercussões da operação na economia do país, embora tenha evitado tocar no nome de Moro ou de qualquer um dos procuradores. "O juiz, que teve suas parcialidades declaradas pelo STF e os procuradores da força-tarefa são responsáveis também pela destruição de 4,5 milhões de postos de trabalho", disse, mais uma vez sem mencionar a fonte dos dados apontados.