Como estratégia de aproximação, o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) usou a tramitação da reforma tributária na Câmara dos Deputados para fazer um aceno aos parlamentares da Frente Parlamentar Evangélica, conhecida como bancada evangélica. De acordo com deputados da frente, o apoio ao texto foi construído em negociações em que o Executivo se mostrou aberto e suscetível a atender às demandas apresentadas.
Até o momento, a maioria dos pedidos dos parlamentares da bancada gira em torno de benefícios tributários para os templos religiosos. Nessa estratégia, uma emenda aglutinativa mudou trechos da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) da reforma e ampliou as benesses tributárias para as “entidades religiosas”.
A expressão um tanto genérica chegou a gerar polêmica por possibilitar que qualquer organização ligada a igrejas - sem especificar o ramo, tais como uma rádio, hospital ou outra diferente - também não pague tributos. Apesar disso, a liderança do governo endossou o texto apresentado pelos parlamentares da bancada evangélica.
De acordo com o deputado Cezinha de Madureira (PSD-SP), o governo se abriu para o diálogo com a bancada. "Abriu totalmente as portas e deu um passo importante nessa relação com os evangélicos”, afirmou o deputado.
-
Relatório americano expõe falta de transparência e escala da censura no Brasil
-
“A ditadura está escancarada”: nossos colunistas comentam relatório americano sobre TSE e Moraes
-
Jim Jordan: quem é campeão de luta livre que chamou Moraes para a briga
-
Aos poucos, imprensa alinhada ao regime percebe a fria em que se meteu; assista ao Em Alta
Ampliação de energia é o maior atrativo da privatização da Emae, avalia governo Tarcísio
Ex-desembargador afirma que Brasil pode “se transformar num narcoestado”
Contra “sentença” de precariedade, estados do Sul buscam protagonismo em negociação sobre ferrovia
Câmara de São Paulo aprova privatização da Sabesp com apoio da base aliada de Nunes
Deixe sua opinião