Grupos de manifestantes foram às ruas em cidades como Brasília, Rio de Janeiro, São Paulo, Belo Horizonte e Curitiba para protestar contra o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) no feriado de 15 de novembro.
O tema predominante das manifestações é o pedido de impeachment do presidente Lula. Mas os manifestantes pedem também o voto impresso nas próximas eleições e a restrição dos poderes do Supremo Tribunal Federal.
Em São Paulo, os manifestantes se reuniram na Avenida Paulista, mas tiveram dificuldades de mobilização devido ao fato da Polícia Militar ter mudado na última hora o local onde foi autorizada a concentração do ato. A manifestação começou por volta das 14h.
O ativista Adilson Zambotti acompanhava os protestos na frente de um dos dois carros de som envolvidos. "As pessoas estão vindo, o movimento está aumentando", disse no início do ato.
No Rio de Janeiro, centenas de manifestantes trajando verde e amarelo se reuniram na orla da praia de Copacabana, próximo à rua Miguel Lemos. O ato começou por volta de 10h. Participantes do protesto reclamaram contra a ação da guarda municipal que teria apreendido bandeiras de supostos vendedores irregulares.
A manifestação em Brasília ocorreu no Eixão, avenida que fica fechada nos feriados para lazer. Imagens divulgadas na rede social X (antigo Twitter) mostraram o desembargador aposentado Sebastião Coelho da Silva, que ficou famoso ao falar nop julgamento dos réus de 8 de janeiro que os ministros do STF são "as pessoas mais odiadas deste país".
Na capital paranaense, os manifestantes se reuniram no Centro Cívico, região que concentra as sedes dos poderes públicos do estado. Segundo os organizadores, 4 mil pessoas participaram do ato em Curitiba, que contou com discursos de políticos de oposição.
"Me falaram que essa praça hoje estava reunindo um bando de loucos. Mas é um bando de loucos pelo Brasil, que vai defender o nosso país até as últimas consequências", discursou o deputado estadual Fabio Oliveira, do Podemos, em frente ao Palácio Iguaçu. O parlamentar também pediu aplausos para o jurista Deltan Dallagnol (Novo-PR), que estava no meio dos manifestantes, e puxou o grito de "Lula, ladrão, seu lugar é na prisão".
Em Belo Horizonte, a reunião aconteceu na Praça da Liberdade e também começou pela manhã. A principal reivindicação foi o fim do governo Lula.
Políticos de direita restringiram sua participação nos atos e não publicaram fotos ou referência aos protestos em suas redes sociais. A falta de participação deles na preparação dos atos teria enfraquecido as manifestações.
Parte dos manifestantes também levou bandeiras de Israel para as ruas a fim de expressarem apoio à guerra contra o grupo terrorista Hamas.
Bolsonaro e aliados criticam indiciamento pela PF; esquerda pede punição por “ataques à democracia”
Quem são os indiciados pela Polícia Federal por tentativa de golpe de Estado
Bolsonaro indiciado, a Operação Contragolpe e o debate da anistia; ouça o podcast
Seis problemas jurídicos da operação “Contragolpe”
Triângulo Mineiro investe na prospecção de talentos para impulsionar polo de inovação
Investimentos no Vale do Lítio estimulam economia da região mais pobre de Minas Gerais
Conheça o município paranaense que impulsiona a produção de mel no Brasil
Decisões de Toffoli sobre Odebrecht duram meses sem previsão de julgamento no STF
Deixe sua opinião