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Flávio Bolsonaro
| Foto: Waldemir Barreto/Agência Senado

Após a prisão de três suspeitos de participação na morte da vereadora Marielle Franco, do PSOL do Rio de Janeiro, em operação deflagrada pela Polícia Federal na manhã deste domingo (24), o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) usou as redes sociais para repercutir a ação da polícia, que segundo ele, reafirma que seu pai, o ex-presidente Jair Bolsonaro, não tinha relação com o crime, como muitos chegaram a insinuar.

Numa publicação no X [antigo Twitter), o senador disse que "para a frustração de algumas pessoas, o que era óbvio está ainda mais claro: Bolsonaro não tem qualquer relação com o caso".

Flávio Bolsonaro afirmou ainda na rede social que apesar desse fato, e o avanço das investigações do crime que ocorreu há seis anos, com a morte de Marielle e do motorista Anderson Gomes, a "esquerda quer criar uma associação que não existe".

Ainda de acordo com Flávio Bolsonaro, esse tipo de falsa narrativa é perigosa e criminosa e "incentiva linchamentos virtuais e físicos, além de colocar em risco a vida de pessoas inocentes". O senador também defendeu que a justiça prossiga com as investigações, e caminhe para uma solução definitiva para o caso.

Durante a Operação Murder Inc, deflagrada pela Polícia Federal neste domingo, foram presos preventivamente, por determinação do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes, o deputado federal Chiquinho Brazão e seu irmão, o conselheiro do Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro (TCE-RJ), Domingos Brazão, e o delegado Rivaldo Barbosa, ex-chefe da Polícia Civil no Rio. Foram cumpridos ainda 12 mandados de busca e apreensão pelo STF, no Rio.

No início da tarde, o ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski, concedeu coletiva de imprensa para falar sobre a conclusão das investigações relacionadas aos assassinatos da vereadora do Rio de Janeiro, Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes, além da tentativa de homicídio contra a assessora da vereadora, Fernanda Chaves.

Para Lewandowski, a conclusão das investigações é um triunfo do Estado brasileiro contra a criminalidade organizada. “Esta etapa mais importante das investigações foi vencida, após mais de cinco anos de investigações infrutíferas. Isso mostra que o crime organizado não terá sucesso aqui em nosso país, porque temos uma polícia forte e efetiva”, defende.

O diretor-geral da PF, Andrei Rodrigues, reforçou o fato que, segundo as apurações, levou aos assassinatos. "A gente não pode dizer que houve um único e exclusivo fato. Envolve a questão de milícia, de disputa de território, de regularização de loteamentos, empreendimentos. E que, naquele contexto, havia um cenário de disputa, que culminou neste bárbaro assassinato”

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