Dois mandados de busca e apreensão contra um parlamentar de Goiás são cumpridos pela Polícia Federal em Goiás, na manhã desta terça (29), na 15ª fase da Operação Lesa Pátria. A força-tarefa foi desencadeada logo após os atos de 8 de janeiro que levaram à invasão e depredação das sedes dos Três Poderes, em Brasília.
Nesta nova fase, os dois mandados são cumpridos na capital goiana, Goiânia, e em Pracanjuba (GO), contra o deputado estadual Amauri Ribeiro (União Brasil-GO), segundo apuração da GloboNews e do G1.
Os mandados cumpridos foram autorizados pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF).
“O objetivo [da operação é] identificar pessoas que incitaram, participaram e fomentaram os fatos ocorridos em 8/1”, diz a PF em nota.
O advogado do deputado, Demóstenes Torres, disse que o telefone celular de Ribeiro foi apreendido pela polícia, e que ainda não teve acesso aos autos da investigação.
Em junho deste ano, Amauri Ribeiro admitiu que ajudou a financiar o acampamento montado em frente ao Quartel-General do Exército, em Brasília, entre o dia seguinte ao segundo turno da eleição presidencial de 2022 e janeiro deste ano.
"Eu ajudei a bancar quem estava lá, levei comida, água, dei dinheiro, eu acampei lá e também fiquei na porta", disse durante sessão na Assembleia Legislativa de Goiás.
Ainda segundo a Polícia Federal, os fatos investigados constituem, em tese, os crimes de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado, dano qualificado, associação criminosa, incitação ao crime, destruição e deterioração ou inutilização de bem especialmente protegido e crimes da lei de terrorismo.
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