Nesta segunda-feira (22), o ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha, disse que a tensão com o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), está superada e que o “diálogo continua” com o Congresso.
Em declaração recente, Lira acusou “integrantes do governo”, em referência a Padilha, de desestabilizar a relação com o Congresso a partir da divulgação de “mentiras” na imprensa.
“Eu vim para a política para agregar, não para agredir. Aprendi isso durante a minha vida política. Para mim, isso é um episódio superado. O diálogo do governo continua”, disse Padilha em entrevista à CNN Brasil.
No começo do mês, ao responder às declarações de Lira, Padilha disse que não “desceria ao nível” dos ataques.
Questionado por jornalistas se a votação que manteve a prisão do deputado Chiquinho Brazão (sem partido-RJ) enfraqueceria a sua liderança na Câmara, Lira negou que tenha articulado para soltar Brazão e atribuiu a Padilha a tentativa de desestabilizar as relações entre a Câmara e o governo.
"Essa notícia foi vazada do governo e, basicamente, do ministro Padilha, que é um desafeto, além de pessoal, um incompetente. Não existe partidarização. Eu deixei bem claro que ontem a votação foi de cunho individual, cada deputado responsável pelo voto que deu. Não tem nada a ver", disse Lira.
Após as declarações de Lira, Padilha publicou em suas redes sociais um vídeo em que o presidente Lula elogia a sua atuação no governo.
Na entrevista desta segunda-feira (22), Padilha evitou comentar as declarações de Lira e destacou as pautas do governo que tramitam na Câmara.
Na semana passada, o líder do governo na Câmara, deputado José Guimarães (PT-CE), negou a existência de uma "crise" com Lira, porém, ressaltou que a relação precisava de "um consertinho".
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