Sayid Tenório (à direita) disse ter conversado com o ministro Alexandre Padilha sobre o “estreitamento das relações e do apoio do governo brasileiro ao povo palestino”.| Foto: Reprodução/Instagram/Sayid Tenório
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O vice-presidente do Instituto Brasil-Palestina, o escritor e palestrante, Sayid Tenório, foi recebido pelo ministro de Relações Institucionais do governo Lula, Alexandre Padilha, um dia antes de zombar de mulher sequestrada pelo Hamas, em Israel.

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Ao publicar sobre sua visita ao ministro Padilha, no Instagram, Sayid disse ter conversado sobre o “estreitamento das relações e do apoio do governo brasileiro ao povo palestino”. No início da noite desta terça-feira (10), Sayid excluiu a sua conta no Instagram.

No último dia 7, ao comentar a publicação em que o presidente Lula (PT), sem citar o Hamas, se disse “chocado” com os ataques terroristas a Israel, Sayid classificou a fala do petista com “fajuta” e afirmou que “os palestinos têm o direito de resistir a opressão e o roubo de terras que Israel pratica há mais de 75 anos”.

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Em resposta ao comentário do escritor, um perfil da rede social X publicou um vídeo em que uma mulher aparece ensanguentada sendo levada como refém por terroristas do Hamas.

No vídeo, a mulher é retirada do porta-malas de um jipe e conduzida pelos cabelos para o banco de trás. A refém tem as mãos amarradas e apresenta manchas de sangue na altura das nádegas. “Estuprar civil ajuda no que a Palestina?”, perguntou o perfil ao escritor.

Sayid retrucou: “Isso é marca de merda. Se achou nas calças”. O comentário foi apagado tempos depois, mas outro perfil recuperou a publicação salva em um print e questionou o escritor: “Apagou o comentário por quê?”.

Considerado um extremista pelas posições pró-terrorismo que defende em suas redes sociais, Tenório presenteou Padilha com o seu livro “Palestina: Do mito da terra prometida à terra da resistência”.

O ministro Alexandre Padilha (PT-SP) está entre os petistas que assinaram uma carta pró-Hamas, em 2021. Questionado sobre o apoio ao grupo terrorista, Padilha disse que o documento foi assinado em um contexto de pandemia e repudiou os ataques a Israel.

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Infográficos Gazeta do Povo[Clique para ampliar]
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