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Repercussão política

“Perseguição a Bolsonaro é implacável”, diz Carol de Toni

Líder da Minoria, Caroline de Toni, repercutiu julgamento de Bolsonaro no STF. (Foto: Vinicius Loures/Câmara dos Deputados)

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Em entrevista à Gazeta do Povo, nesta terça-feira (25), a líder da Minoria na Câmara, deputada Caroline de Toni (PL-SC), atribuiu o julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro, no Supremo Tribunal Federal (STF), a uma “grande ficção” e criticou a “perseguição implacável” contra o ex-mandatário.

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“A perseguição implacável contra o Bolsonaro é ruim porque nós vemos que é uma grande ficção que se criou com base em evidências que não ligam, nenhuma evidência liga a ele, não há nenhuma mensagem dele, não há nenhuma menção dele, ele nem estava no Brasil quando os fatos aconteceram. E isso tudo é uma grande narrativa que eles estão tentando forçar a bala para conectar com ele”, disse a deputada.

De acordo com a parlamentar, o recebimento da denúncia, o processo e toda investigação são “absurdos”. “Nós vamos ter que continuar defendendo o presidente Bolsonaro e, na verdade, nós vamos ter que continuar defendendo o Estado Democrático de Direito e o devido processo legal”, declarou.

A deputada ainda disse que outro “absurdo” é o fato de Bolsonaro não ter foro privilegiado e estar sendo julgado pelos STF. “É um dos absurdos que a gente já vem denunciando há anos”, reforçou.

Em relação ao PL da Anistia aos envolvidos nos atos do 8 de janeiro, a deputada enfatizou que a proposta será aprovada “com certeza”.

“É imprescindível falarmos de anistia, aprovarmos anistia o quanto antes. Vamos fazer coletiva de imprensa, acredito que amanhã, porque no horário que a gente tinha previsto para hoje ainda não terminou o julgamento, então provavelmente vai ficar para amanhã e vários atos em plenário. Enfim, vai ser uma série de ações em prol do presidente Bolsonaro”, disse Caroline de Toni.

O julgamento sobre o acolhimento, ou não, da denúncia contra Bolsonaro, e os outros sete integrantes do chamado “núcleo 1”, na suposta tentativa de golpe de Estado, deve ser concluído na sessão marcada para amanhã, a partir da 9h30.

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Perseguição política e imparcialidade do Judiciário

Outros parlamentares da oposição também criticaram a “perseguição política e a imparcialidade do Judiciário” no julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro.

“O julgamento do ex-presidente não passa de uma perseguição política disfarçada de justiça. Bolsonaro sempre defendeu a democracia e a liberdade de expressão. Estão usando o STF para calar um líder que enfrentou o sistema corrupto e sempre esteve ao lado do povo”, afirmou Sanderson (PL-RS).

Já o deputado Capitão Alberto Neto disse que “o julgamento do Bolsonaro é a maior farsa da história do Brasil”. Segundo o parlamentar, a incoerência na acusação não condiz com o conceito de golpe de estado, principalmente pela ausência de forças armadas, o que reforça a prática de perseguição política.

“Acusar o presidente Bolsonaro de tentar tramar um golpe na nação, um golpe de estado sem o uso das forças armadas, sem uma milícia armada, isso é uma grande ilusão, uma grande farsa do judiciário para perseguir o presidente Bolsonaro”, disse.

Rodrigo Valadares (União-SE) alertou sobre os riscos que a decisão pode representar para o país. “Estamos diante de um tribunal de exceção, onde a Constituição é ignorada e as leis são moldadas para atender aos interesses de um grupo que busca manter o Brasil refém do autoritarismo. Se aceitarmos isso hoje, amanhã qualquer político conservador poderá ser alvo da mesma perseguição”, afirmou.

Ele também ressaltou a importância da mobilização popular. “O povo já mostrou nas ruas que está com Bolsonaro, e essa injustiça ficará marcada na história como um golpe contra a vontade popular.”

Para Rodolfo Nogueira (PL-MS), a imparcialidade do STF é evidente em ministros que, segundo ele, já demonstraram oposição ao ex-presidente. “Como confiar nesse julgamento quando temos figuras como Flávio Dino, ex-ministro de Lula e assumidamente comunista; Alexandre de Moraes, que há anos persegue Bolsonaro e seus apoiadores; e Luís Roberto Barroso, que celebrou a chamada ‘derrota do bolsonarismo’? São pessoas que já deixaram claro seu viés político. O STF parece estar agindo com parcialidade, não com justiça”, criticou.

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