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O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).| Foto: Alan Santos/PR.

Parlamentares de direita compararam a decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) contra o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) com a situação da ex-deputada venezuelana María Corina Machado, opositora do ditador Nicolás Maduro. A Corte Eleitoral tornou nesta sexta-feira (30) o ex-presidente brasileiro inelegível por oito anos.

A maioria dos ministros considerou que Bolsonaro cometeu abuso de poder político e uso indevido dos meios de comunicação ao questionar a segurança do sistema eleitoral brasileiro em uma reunião com embaixadores em julho do ano passado.

Também nesta sexta foi divulgado que María Corina Machado, uma das favoritas nas primárias da oposição para as eleições presidenciais de 2024, está desabilitada a concorrer a cargos eletivos por 15 anos. A Controladoria-Geral da Venezuela, órgão da ditadura chavista, confirmou a informação e argumentou que a ex-deputada seria parte de uma “trama de corrupção orquestrada” pelo líder oposicionista Juan Guaidó.

Nas redes sociais, a deputada federal Carla Zambelli (PL-SP) compartilhou um post sobre a decisão contra a venezuelana. “Qualquer semelhança é mera coincidência”, disse Zambelli. Já o deputado Filipe Barros (PL-PR) apontou “tal lá, como cá”. O ex-deputado federal Deltan Dallagnol (Podemos-PR), cassado por decisão do TSE, também compartilhou reportagem sobre a situação da venezuelana.

O também deputado federal Marco Feliciano (PL-SP) comparou a ditadura venezuelana com a democracia brasileira. “A DITADURA da Venezuela torna líder opositora María Corina inelegível por 15 anos; A ”DEMOCRACIA” do Brasil torna líder da oposição Jair Bolsonaro inelegível por 8 anos; Coincidência?”, questionou Feliciano.

A ex-deputada venezuelana negou as acusações e disse que pretende seguir concorrendo nas primárias da oposição venezuelana, que serão realizadas em outubro. Já Bolsonaro já anunciou que irá recorrer ao Supremo Tribunal Federal (STF) da decisão do TSE. O ex-presidente disse que o julgamento “não tem pé e nem cabeça” e que o TSE não tem base jurídica para torná-lo inelegível.

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