Deputado federal Isnaldo Bulhões (MDB-AL)| Foto: Zeca Ribeiro/Câmara dos Deputados
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O deputado federal Isnaldo Bulhões (MDB-AL), pré-candidato à presidência da Câmara dos Deputados, defendeu que o seu partido - o MDB - deve apoiar o presidente Luiz Inácio Lula da Silva nas eleições de 2026.

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“O caminho natural do MDB é apoiar o Lula em 2026. Esse debate já existiu nas últimas eleições. Estamos no governo, e a minha defesa é por uma coligação com o PT”, disse o deputado, em entrevista ao Globo, publicada nesta segunda-feira (11).

Atualmente, o MDB comanda pelo menos três ministérios de Lula (Orçamento, Cidades e Transportes) e integra os partidos da base governista, apesar de alguns de seus integrantes divergirem de alguns projetos de interesse do governo Lula.

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Bulhões ressaltou ao Globo que mesmo o partido integrando a base do governo, os deputados do MDB serão liberados para votar pela derrubada dos vetos ao marco temporal. “O PT tem um entendimento consolidado e contrário ao tema (marco temporal), mas esta pauta não é do governo nem foi provocada por ele. É um tema que provoca divergências. Tenho dito ao governo que eles precisam entender a questão. O bloco do qual fazemos parte vai liberar a bancada, e a tendência é a derrubada do veto”, disse.

Em relação a sua pré-candidatura na disputa do comando da Câmara dos Deputados para o período de 2025 e 2026, Bulhões disse que o seu nome é um dos cotados da base do governo, mas destacou que o MDB ainda vai debater uma candidatura, seja a dele ou não. “Nunca negaria esta possibilidade, seria como renunciar ao meu mandato. Tenho um bom convívio com outros nomes. Nós estamos na base de um governo de coalizão, e todas as conversas partirão disso”, ressaltou.

O emedebista também destacou que o partido pretende eleger mais de 800 prefeitos nas eleições municipais do ano que vem, apesar de ter tido uma queda nas candidaturas das últimas eleições”. “O MDB sofreu muito com o impeachment da Dilma Rousseff, em 2016, e a formação ministerial do Michel Temer. A bancada no Congresso caiu muito depois disso, mas hoje já é maior do que a eleita em 2018. E queremos superar os 800 prefeitos na campanha do ano que vem. O partido tem retomado a sua força de sempre”, disse.