Em pronunciamento, Bolsonaro se solidariza por mortes da Covid-19

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Em pronunciamento realizado na véspera de Natal, o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) agradeceu os profissionais de saúde e afirmou se "solidarizar" com as famílias que perderam entes queridos por conta do novo coronavírus. A fala, transmitida em cadeia nacional de rádio e televisão, foi feita ao lado da primeira-dama, Michelle Bolsonaro.

"Nossos esforços sempre tiveram como foco principal a preservação da vida e de empregos, pois saúde e economia caminham juntas, lado a lado", disse o presidente. Ele mencionou medidas tomadas pelo governo durante a pandemia, como a concessão do auxílio emergencial, e afirmou que "não faltaram recursos e equipamentos" para que estados e municípios combatessem a pandemia.

Na sequência, a primeira-dama ressaltou que os planos para 2020 "foram interrompidos por uma pandemia". " Agradecemos a união e os esforços dos nossos voluntários em diversas áreas, principalmente aqueles que estavam na linha de frente", ressaltou Michelle.

Veja a íntegra do pronunciamento:

Em live, Bolsonaro zomba de eficácia de vacina

No mesmo dia, porém, o presidente zombou da Coronavac, vacina para a Covid-19 desenvolvida pelo Instituto Butantan com a farmacêutica Sinovac. "A eficácia daquela vacina em São Paulo parece que está lá embaixo, né?", disse Bolsonaro em transmissão ao vivo nas redes sociais. "Não vou divulgar porcentual aqui, porque se eu errar 0,001% eu vou apanhar da mídia, mas parece que o porcentual tá lá embaixo levando-se em consideração a outra", afirmou. A divulgação dos dados de eficácia da vacina do Butantan foi adiada pela quarta vez, a pedido da Sinovac.

O presidente disse, ainda, que, se houver efeitos colaterais da vacinação, as pessoas deveriam "ir para cima" de governadores que queiram obrigar a aplicação. "Não vou assinar isso. Não vou aceitar uma vacina que não está comprovada ainda, que está na terceira fase experimental. Não vou me responsabilizar. Quem está com pressa que se responsabilize", completou Bolsonaro.