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Lula se reunirá com Lira e líderes da base nesta quinta (22) às 19h.
Lula se reunirá com Lira e líderes da base nesta quinta (22) às 19h.| Foto: Ricardo Stuckert/PR

O PSDB e o Cidadania informaram ao Palácio do Planalto que não irão participar da reunião desta quinta-feira (22) com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), e o presidente da Câmara, Arthur Lira, no Palácio da Alvorada.

Apesar dos dois partidos não integrarem a base governista, o Planalto decidiu convidá-los por votarem de forma alinhada ao interesse do governo nas últimas votações. A informação foi divulgada pela CNN Brasil.

Ao recusar o pedido, as siglas explicaram que não fazem parte da base aliada e por isso não faria sentido participar do encontro. Em agosto do ano passado, o Diretório Nacional do Cidadania declarou apoio ao governo Lula, mas uma bancada de cinco deputados federais anunciou independência, buscando alinhamento à direita e ao presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL). Já o PSDB, que faz parte da confederação na Câmara, se declarou oposição ao governo.

Tanto o PSDB como o Cidadania vivem momentos de crises e impasses sobre os rumos dos partidos, em relação aos comandos dos diretórios e a falta de consenso sobre uma aproximação com o governo.

O partido dos tucanos é comandado por Marconi Perillo (GO) que tem defendido ser oposição ao governo Lula. Por outro lado, o comando do Cidadania mudou no ano passado após uma manobra interna para viabilizar a adesão do partido ao governo Lula. Plínio Comte Bittencourt, líder do Cidadania no Rio de Janeiro, assumiu o posto no lugar de Roberto Freire que deixou a presidência depois de mais de 30 anos.

O encontro de Lula com líderes partidários ocorrerá dias depois da oposição conseguir reunir mais de 130 assinaturas para o pedido de impeachment contra Lula, por sua declaração comparando os ataques de Israel ao extermínio de judeus no Holocausto. O pedido precisa ser aceito por Lira para ser analisado no plenário da Câmara.

Na reunião, também será discutido alguns temas considerados prioritários pelo governo do petista, especialmente as propostas econômicas, como a Medida Provisória, MP 1.202/23, que trata da reoneração da folha de pagamento.

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