O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) está com uma licitação em aberto que prevê gastos de quase R$ 60 milhões em segurança armada pelos próximos dois anos e meio. O valor será destinado para custear desde o uso de grades de metal até a proteção privada nas residências de ministros, assim como a presença de seguranças armados nas dependências do tribunal, informou o Estadão.
As cifras dizem respeito à renovação de um contrato com uma empresa terceirizada que expirou no início do ano. No contrato anterior, firmado em 2017, o valor do contrato era de R$ 16 milhões. Os custos da Corte com segurança privada são estimados em R$ 1,3 milhão mensais, e podem passar para R$ 2 milhões caso a renovação do contrato seja feita no teto da licitação.
O reforço na segurança será direcionado aos magistrados do Supremo Tribunal Federal (STF) e do Superior Tribunal de Justiça (STJ) que atuam no TSE. Esses integrantes dos tribunais superiores terão um nível maior de proteção do que os demais integrantes do colegiado.
Segundo a reportagem, uma das justificativas para o aumento nos gastos com segurança particular dos integrantes do TSE é a necessidade de “resguardar a democracia e o trâmite dos processos da Justiça Eleitoral”. Outro item apontado no edital é a proteção do “patrimônio e integridade física dos senhores ministros”, além dos “inúmeros processos que estão em suas residências para julgamento” já que “tais autoridades constituem o nível máximo de representação da Justiça Eleitoral”.
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