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O presidente da Rússia, Vladimir Putin. União Europeia tenta fortalecer relação com países prioritários para conter a influência de Moscou.
O presidente da Rússia, Vladimir Putin. União Europeia tenta fortalecer relação com países prioritários para conter a influência de Moscou.| Foto: EFE/EPA/GAVRIIL GRIGOROV/SPUTNIK/KREMLIN.

A União Europeia cogita concluir o acordo entre com o Mercosul e fortalecer a relação com Brasil, Chile, Nigéria e Cazaquistão para conter o avanço da influência de Moscou. A estratégia da UE foi revelada em um documento confidencial redigido por diplomatas, que foi obtido e divulgado pelo site de notícias americano Politico.

O documento aponta como o bloco europeu pretende ampliar a relação com cada um dos países tratados como prioridade. Entre as medidas previstas, estão acordos comerciais, energéticos, de migração, entre outros. A intenção da UE é afastar a Rússia e a China desses países.

Com relação ao Brasil, o bloco afirma que "o atual governo mostra sinais de disposição para intensificar a cooperação". Além disso, a União Europeia considera que o país quer ser "reconhecido e tratado como um ator global". A UE argumenta que uma das formas de garantir o protagonismo do Brasil é tratar do acordo comercial com o Mercosul, que está parado.

Os diplomatas também demonstraram preocupação com a posição do Brasil sobre a guerra na Ucrânia. Neste mês, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) voltou a dizer que a Ucrânia também foi responsável pela decisão de entrar em guerra com a Rússia. Lula também afirmou que os Estados Unidos e a Europa acabam contribuindo para a continuidade da guerra. A declaração gerou forte repercussão dos EUA e da UE.

Além disso, a UE também se preocupa com a falta de cumprimento de ações relacionadas com clima, meio ambiente e aprovação sanitária dos produtos do bloco. O documento ressalta ainda que o Brasil não quer depender da Rússia e de Belarus para o fornecimento de fertilizantes ao país. E também reforça a necessidade da UE de focar em ações para “transições verdes e digitais” com o governo Lula.

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