Washington Quaquá diz que conhece Domingos Brazão há 20 anos e que é preciso ter “clareza” sobre envolvimento com morte de Marielle Franco.| Foto: Bruno Spada/Câmara dos Deputados
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O deputado federal Washington Quaquá (PT-RJ), vice-presidente do PT, afirmou nesta segunda (25) que é preciso ter cautela em relação à suspeita de que Domingos Brazão, conselheiro do Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro (TCE), esteja envolvido na morte da vereadora Marielle Franco, em 2018.

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Brazão foi preso pela Polícia Federal no último domingo (24) junto do irmão, o deputado federal Chiquinho Brazão (sem partido-RJ), e o ex-chefe da Polícia Civil do Rio, Rivaldo Barbosa.

Quaquá diz que conhece Domingos Brazão há 20 anos e que é preciso ter “clareza” ao associá-lo ao crime.

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“Não vou nem dizer nem que é inocente nem culpado. Não vi ainda provas cabais. Será uma surpresa negativa [se ele estiver envolvido], porque é um negócio brutal. Eu acho que não é hora de apontar nenhum inocente, sem que a gente tenha clareza de todas as circunstâncias”, disse em entrevista ao Estadão.

Quando Brazão foi mencionado na delação premiada de Ronnie Lessa, acusado de executar o crime contra Marielle Franco, Quaquá já havia expressado dúvidas sobre o envolvimento do conselheiro. No entanto, adotou um tom de cautela.

Quanto à atuação do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), no caso, Quaquá a considerou “absolutamente democrática”, apesar de críticas habituais às decisões do magistrado.

A posição de Quaquá gerou polêmica nas redes sociais e causou desconforto dentro do PT. Apesar disso, a presidente da sigla, Gleisi Hoffmann (PT), ressaltou que a opinião do deputado é “individual” e “não reflete a posição do partido” como um todo, segundo afirmou em entrevista ao UOL pouco depois.

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