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A escolha é Paulo Guedes ou comunismo
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Ele está de volta! José Dirceu, o soldado comunista treinado em Cuba, voltou a fazer ameaças. Dirceu é calculista, não faz bravatas, mas sim ameaças concretas. Como quando disse que poderiam chegar ao poder mesmo sem as urnas.

Dessa vez ele disse, animado com resultados em outros países latino-americanos, que chegaria o momento de uma grande integração na região com a "cooperação" com Cuba, ou seja, com o comando da ditadura comunista.

Quem quer que fique indiferente entre Lula e Bolsonaro está dizendo que não se importa se o Brasil cair nas garras dos cubanos. É Paulo Guedes e companhia ou o comunismo, aquele que "não existe". A escolha está colocada na mesa. Não dá para fingir que não viu.

Estamos vendo o que se passa no Peru. Há cheiro de fraude, poucos votos definindo o destino do país, condenando talvez os peruanos à miséria e opressão. O "professor" é comunista, mas sabe como é: o delírio comunista denunciado pela atriz não existe. Os comunistas não gostam de ser chamados de comunistas.

O mercado colapsa e cresce o temor de fuga de capitais caso Castillo, o comunista de ideias extremas, vença mesmo as eleições. É o que alerta o que sobrou da imprensa independente na região.

Mas na nossa imprensa Castillo é tratado como um "professor de esquerda" apenas, pois sabemos que para nossos jornalistas não existe extrema esquerda. Nenhum esquerdista é radical, nem mesmo quando exalta os cem anos do Partido Comunista Chinês ou quando elogia Nicolás Maduro.

Lula, aliás, é um ícone desse radicalismo, mas vem sendo tratado por nossa imprensa como um moderado já, como alguém de centro! Tiago Cordeiro, na Gazeta do Povo, refresca a memória dessa turma desmiolada com nove exemplos de quando Lula enalteceu ditadores.

Mas não importa: Dirceu faz ameaças abertas, Lula defende Maduro até hoje, e o Estadão enxerga fantasmas chavistas no governo Bolsonaro, para ajudar na volta dos verdadeiros chavistas!

Enquanto isso, FHC já tomou partido: está colado no bajulador de tiranos. Tucano quando desce do muro o faz sempre do lado esquerdo, e cai no colo de um petista. O editorial da Gazeta apontou para a "cegueira" do ex-presidente: "Que FHC tenha se disposto a emitir nota conjunta com o maior mentiroso da história do país (e que só não está atrás das grades pagando pelo petrolão graças à ajuda do STF) mostra que sua aversão por Bolsonaro é tamanha a ponto de cegá-lo para propostas indubitavelmente positivas, opondo-se a elas apenas por virem do atual governo".

O jornal fala da cartinha conjunta de ambos a favor do governo comunista argentino, contra a redução de tarifas comerciais no Mercosul, que o liberal Paulo Guedes defende. Há controvérsias se é cegueira causada pela "Bolsonaro Derangement Syndrome", ou se é afinidade ideológica mesmo. FHC gosta de Lula, eis o fato. O intelectual "abandonou" o marxismo, mas o marxismo nunca o abandonou.

E aqui fecho com a postura lamentável dos tucanos, inclusive daqueles disfarçados de conservadores. Uso um caso para ilustrar como, no fundo, eles preferem o comunismo a Bolsonaro.

Deixando de lado o fato de que Fujimori tem viés autoritário mesmo e é suspeita de corrupção, enquanto o governo Bolsonaro segue jogando dentro das quatro linhas da Constituição e sem qualquer escândalo de corrupção, o "conservador" culpa o liberal Vargas Llosa por não ter apoiado um tucano qualquer sem chance. Eles preferem o comunismo à direita possível, eis a conclusão inapelável.

Os que insistem na "terceira via" e demonizam Bolsonaro estão contribuindo para a volta dos comunistas. E se isso acontecer mesmo, ainda vão culpar Bolsonaro! Com "amigos" assim, a direita não precisa de inimigos. Dirceu conta com aliados infiltrados na direita para seu projeto de poder. É triste, mas é verdade.

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