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Apoiar os EUA é apenas estar do lado certo
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Por João Cesar de Melo, publicado pelo Instituto Liberal

O ódio aos Estados Unidos é um sentimento idiota, coisa de gente cínica ou ignorante.

Quem conhece a história daquele país sabe que ele cresceu baseado em política comunitária, caridade privada, empreendedorismo e muito trabalho, rejeitando corrupção, privilégios e exploração de governos e da igreja.

(Para quem não tem tempo para ler muitos livros a respeito, recomendo uma obra mais didática, que relaciona a história americana com a brasileira: Brasil e Estados Unidos, o que fez a diferença, de Ricardo Lessa, jornalista que está longe de ser um agente da CIA)

A história dos Estados Unidos não o fez apenas o país mais poderoso militar, política e economicamente. Fez dele a terra das liberdades individuais e da mobilidade social.

Em nenhum país do mundo encontramos tanta liberdade sexual, de culto, de opinião e para trabalhar.

Em nenhum lugar do mundo tantos ricos tiveram origens humildes.

Em nenhum lugar do mundo um cidadão, independentemente da cor de sua pele, de sua opção sexual ou de sua condição econômica, tem tanto poder para defender sua casa, sua família e sua própria vida de ameaças.

É no país do capitalismo onde pessoas e empresas mais destinam dinheiro para caridade e filantropia. Hospitais, asilos, orfanatos, centros de assistência social… E também universidades, museus, orquestras, teatros… Quase todos as instituições desses tipos são sustentadas por pessoas e empresas.

Os atletas olímpicos americanos são todos, desde sempre, financiados pela iniciativa privada, em grande parte por meio de doações de pessoas comuns − amigos, vizinhos e colegas de faculdade.

A base de quase todas as modalidades esportivas mais populares nos Estados Unidos é a universidade.

Hollywood é sustentada pelo que seus filmes arrecadam nos cinemas, não pelo governo.

O padrão de vida de um cidadão considerado pobre nos Estados Unidos é muito superior ao da classe média em países como o Brasil, por exemplo.

Para o americano típico, o presidente é apenas o cara que vai ou não defender os interesses do país no exterior. No dia a dia, ele se preocupa mesmo é com quem ocupa os cargos de prefeito, de chefe de polícia e de promotor público.

Não é a prefeitura que decide o que pode ou não ser construído num bairro. São os moradores e comerciantes.

Os Estados Unidos é o país que mais acolhe imigrantes do mundo.

Foi com o apoio dos Estados Unidos que todos os países americanos se tornaram democracias independentes das coroas europeias.

Até a 2° Guerra Mundial, os Estados Unidos tinham como política o não-intervencionismo. No entanto, foram puxados para uma guerra que, em 1941, não tinham condições de enfrentar − mas enfrentaram.

Enquanto Hitler e Stalin mantinham seu aparato de guerra por meio da escravidão, os trabalhadores da indústria bélica americana recebiam salários como os da iniciativa privada.

Os americanos não forneceram armas e recursos apenas para franceses e ingleses, mas também para os soviéticos.

Praticamente sozinhos, derrotaram o Japão no pacífico, libertando quase uma dezena de países.

A partir dali, tiveram de adotar uma política intervencionista porque a URSS começou a anexar países vizinhos e a estimular, financiar e armar revoluções comunistas em todo o mundo, o que levou à desgraça países como Coreia, China, Cuba e Camboja.

Então, chegamos aos nossos dias, em que muitas pessoas que usufruem dos frutos da influência americana torcem contra os Estados Unidos!

Pior: neste momento, posicionam-se a favor do Irã, uma teocracia islâmica extremamente intolerante e violenta, que não admite oposição política, nem qualquer tipo de opinião desalinhada com o regime. Uma ditadura que patrocina grande parte do terrorismo mundial, que tem como política de estado a opressão às mulheres, a perseguição a gays e o ódio aos judeus.

O Irã era um dos países mais prósperos e com maior nível de liberdade individual do Oriente Médio na década de 1970. Então, os comunistas soviéticos deixaram o ateísmo de lado e financiaram (ao mesmo tempo em que proibiam o islamismo no Afeganistão recém-invadido) a conhecida revolução islâmica que transformou aquele país no que é hoje.

Este é o Irã para o qual os anjinhos da esquerda torcem no embate contra os Estados Unidos.

Ao mandar matar Soleimani, Donald Trump não colocou a paz mundial em risco. Ele agiu em favor dela. Quem atua constantemente contra a paz mundial é o Irã, atacando navios no estreito de Ormuz e patrocinando grupos terroristas; é a Rússia, que invadiu a Criméia e ameaça avançar sobre outros vizinhos; é a China, que vem construindo bases militares em ilhas artificiais no oceano e ameaçando invadir Taiwan; é a ditadura comunista da Coreia do Norte, que não faz outra coisa a não ser ameaçar outros países com armas nucleares.

Não por acaso, são eles que apoiam as ditaduras em Cuba e na Venezuela, e o lulopetismo no Brasil.

O que os Estados Unidos fazem há 70 anos é reagir ao comunismo e aos desdobramentos dele.

Obviamente, não é um paraíso governado por santos. O governo americano comete seus erros e abusos, mas, ainda assim, é do lado dele que devemos estar numa hora dessas, pois é o povo americano que representa os valores e as conquistas que almejamos. Não há nada no Irã que justifique apoiá-lo contra os Estados Unidos.

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