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Em uma escola de ensino médio, na cidade de Salt Lake City, nos Estados Unidos, a estudante Keziah Daum se preparava para o seu baile de formatura. Assim como muitas outras adolescentes, ela queria encontrar um vestido que se destacasse entre os demais, “algo que seria mais original e ousado e teria algum tipo de significado”, disse ela em entrevista ao Washington Post. 

Daum decidiu procurar uma loja vintage no centro de Salt Lake City, onde se deparou com um qipao vermelho, vestido tradicional chinês de alta qualidade. “Achei que era absolutamente lindo”, disse Daum, que não é chinesa. O vestido, segundo ela, “realmente me deu uma sensação de apreço e admiração por outras culturas e por sua beleza”. 

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Em um domingo após o baile, no mês passado, ela postou uma foto em que usava seu qipao ao lado de suas amigas, mas ela não tinha ideia de que isso provocaria uma onda de críticas. 

“Minha cultura não é sua … vestido de formatura”, um homem chamado Jeremy Lam tuitou dias depois, compartilhando as fotos que ela postou. “Tenho orgulho da minha cultura, inclusive as barreiras extremas que pessoas marginalizadas dentro dessa cultura tiveram que superar”, escreveu Lam. “Simplesmente estar sujeito ao consumismo americano e atender a um público branco remete à ideologia colonial”. 

Este tuíte, que foi compartilhado quase 42 mil vezes, estimulou uma onda de críticas ao vestido de formatura de Daum, com muitas pessoas no Twitter acusando-a de apropriação cultural. “Isso não está certo”, escreveu outro usuário do Twitter. “Eu não usaria um traje coreano, japonês ou qualquer outro vestido tradicional, e eu sou asiático. Também não usaria roupas irlandesas tradicionais ou suecas ou gregas. Há muita história por trás dessas roupas”. 

Só digo uma coisa: que gente chata do inferno! Essa coisa de “apropriação cultural” talvez seja uma das maiores idiotices dos “progressistas” nessa marcha das “minorias oprimidas”. Culturas evoluem, dialogam entre si, absorvem características umas das outras. As culturas mais abertas são justamente as que mais avançam, sobrevivem, pois estão dispostas a se comunicar, a rejeitar o que elas têm de pior e absorver o que as outras têm de melhor. Qual o problema?

Paul Joseph Watson aproveitou para alfinetar os “progressistas”:

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Quando o primeiro-ministro canadense resolve vestir roupas orientais, isso é lindo, sinal de respeito etc. Trudeau pode! Mas a adolescente que resolve prestar uma homenagem aos chineses, ou simplesmente colocar uma roupa que achou bonita, interessante, aí vira “polêmica” nas redes sociais, com direito a vários ataques idiotas.

É só falta do que fazer? Ou seria inveja, já que a menina ficou uma graça com esse vestido, ao contrário de Trudeau, que ficou ridículo, parecendo um cantor latino afetado?

Rodrigo Constantino