Não se fala em outra coisa: a carta do vice-presidente Michel Temer direcionada à “presidenta”, com direito a expressão em latim na epígrafe e tudo mais. É covardia com Dilma, que mal entende nossa língua.
Claro que as redes sociais já se fartam de “memes” ironizando a reação da presidente. Se ela leva uma eternidade para “explicar” o livro que está lendo, imagina só ela compreender o teor de uma missiva tão elegante assim!
Espalhou-se pela internet a suposta resposta que Dilma mandou para seu vice:
A gente explica, Dilma. Alea jacta est! Se o vice usou latim, também posso. Sua sorte está lançada, presidente. Você foi praticamente demitida por carta pelo seu vice, que anuncia de forma muito sutil e elegante o rompimento com seu partido cínico e mentiroso. Aceita que dói menos, Dilma. O Brasil não tem nada a temer com essa mudança. Sim, perto do PT, até o PMDB parece sério!
Já comentei a carta aqui, e o “timing” do meu artigo de hoje no GLOBO, justamente sobre o PMDB carioca que ainda insiste em ficar do lado da presidente, não poderia ser melhor. O PMDB terá que escolher se fica do lado do Brasil ou do PT, pois não dá para ficar no meio do caminho. Temer fez sua sábia decisão.
E Eduardo Paes e Pezão, vão mesmo trair o povo brasileiro desse jeito? Se o fizerem, eis o recado que dou a eles, usando novamente latim: Sapientiam Autem Non Vincit Malitia. Sim, sei que é a frase que Olavo de Carvalho usa em seu site, e quer dizer: a malícia não vence a sabedoria. O esperto demais acaba engolido pela própria esperteza. Malandragem em excesso é coisa de otário. Com a palavra, Paes e Pezão…
Rodrigo Constantino
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