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Aluno gaúcho não poderia mais ser expulso de escola nem por indisciplina: é o absurdo do absurdo!
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“O risco de as Ciências Humanas se tornarem alvo de ridículo no futuro é enorme (confiarão mais nas revistas femininas e nas pesquisas publicitárias), justamente porque elas perderam qualquer contato com a realidade e afirmam seus delírios sobre homens e mulheres que não existem.” (Luiz Felipe Pondé, em “A era do ressentimento”)

Pretendo propor uma lei científica para teste aqui, e a chamarei de Lei do Espanto Constante. Diz basicamente o seguinte: por mais que você se prepare para o pior, seguindo o aforismo chinês, jamais deixará de ficar espantado com a capacidade de nossos governantes, especialmente os de esquerda, de produzir normas e leis estúpidas. Duvida? Então veja:

Um parecer em análise pelo Conselho Estadual de Educação (CEED) causa polêmica entre as entidades de ensino. Está sendo debatida uma norma que impediria as escolas de suspender, afastar ou expulsar alunos, mesmo os envolvidos em transgressões disciplinares. A proposta, que ainda é estudada e debatida pelo órgão, defende que o direito do aluno de estudar não pode ser revogado por nenhuma instituição de ensino, tanto privada quanto pública.

A norma prevê que não cabe à escola definir a transferência compulsória de qualquer discente, obrigando-o a deixar de estudar em determinada instituição ou a estudar em outra. Tal resolução seria aplicada em todos os casos, independentemente de o estudante ter histórico violento ou como infrator, dentro ou fora da escola. Caso o parecer seja aprovado, a instituição fica responsável por lidar com casos de indisciplina de outras maneiras.

Representantes do CEED acreditam que, assim, fica evidenciado o papel pedagógico das escolas. Em vez de recorrer à suspensão ou expulsão, com base em um regimento interno, caberia a todas as instituições de Ensino Fundamental e Médio atuar na prevenção e solução de casos onde hoje podem ser aplicadas medidas punitivas extremas. Assim, um jovem que infrinja regras ou apresente mau comportamento em sala de aula e nas dependências da escola teria de ser tratado pela própria instituição.

O leitor dá o braço a torcer? Admite que minha lei tem cores científicas? Alguém seria tolo o suficiente para pensar em uma regra dessas? Pouco provável se o indivíduo em questão se alimenta com apenas os membros inferiores encostados no chão.

Mas é o ridículo a que chegou a doença do esquerdismo em nosso país. Asininos, alguns até com mestrado ou doutorado e muito parecidos com seres humanos, chegaram ao poder e desejam mudar o mundo todo, criar um “mundo melhor”.

Que tal, então, impedir a expulsão dos alunos? Sabe aquele delinqüente que, em vez de assistir as aulas e prestar atenção no professor, fica bancando o rebelde agressivo e intimidando todos em volta? Manja aquele subversivo que depreda patrimônio da escola e bate nos colegas?

Esqueça expulsão. A escola terá de “tratar” dele, oferecer tratamento psicológico, assumir o papel de pai e mãe, tio, avô e polícia. Expulsar, jamais! Na era do coitadismo e da vitimização é assim: os melhores precisam pagar o preço pela indisciplina dos piores. Vamos punir apenas o que for bom e decente. Viva a mediocridade!

Rodrigo Constantino

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