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Claudio Botelho, vítima da fúria petista
Claudio Botelho, vítima da fúria petista| Foto:

Ainda sobre o caso de Claudio Botelho, vaiado pela claque esquerdista e depois impedido de continuar usando as músicas de Chico Buarque na peça, o comentário de Gustavo Nogy foi simplesmente perfeito, cirúrgico:

O ator Claudio Botelho, na peça “Todos os Musicais de Chico Buarque em 90 Minutos”, improvisou a seguinte fala: “Era a noite do último capítulo da novela das oito. Era também a noite em que um ladrão ex-presidente talvez tenha sido preso. Ou uma presidente ladra recebeu o impeachment?”.

Claudio Botelho não foi aplaudido. Claudio Botelho foi vaiado. Tomates, em Claudio Botelho. A classe artística desaprovou sua atitude. Chico Buarque proibiu o uso de suas canções.

Atores e diretores que, se preciso, defecam no palco; que baixam as calças; que mostram o sexo; que fazem sexo; que cospem, que blasfemam, que se vestem de putas, de travestis, de homicidas, de freiras, de padres, de deuses e demônios – atores e diretores capazes das maiores revoluções, das maiores ousadias, das mais escandalosas liberdades estéticas reprovaram que Claudio Botelho criticasse a presidente da República.

O ator é livre para tudo, menos para a crítica à ideologia dominante. O ator é livre para tudo, menos para a crítica ao governo que lhe paga o soldo. O ator, no Brasil, é livre para ser rebelde a favor. Como crianças que fogem de casa e se escondem debaixo da cama, porque sabem que estão protegidas, seguras, confortáveis, e podem parar de brincar quando bem entenderem.

Como eu cansava de dizer, se você for em praça pública gritar bem alto que pratica orgias e incesto, você vai atrair bem menos fúria e atenção do que se você pregar a privatização da Petrobras. É o país criado pela hegemonia de esquerda, pela revolução cultural marxista. Você pode tudo, pode até enfiar uma cruz no ânus em praça pública como “ato de protesto” em frente a senhoras e crianças; só não pode criticar a quadrilha no poder.

Essa classe artística e “intelectual” é simplesmente ridícula…

Rodrigo Constantino

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