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Bolsonaro faz discurso ideológico na ONU, rechaçando socialismo: verdades inconvenientes para a esquerda caviar
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“Sou o presidente de um País que esteve à beira do socialismo”. Assim abriu seu discurso na ONU. Brasil está agora desburocratizando. Por flerte com socialismo, estivemos perto do abismo, com corrupção, degradação de valores morais. Relação com ditadura cubana no “Mais Médicos” resgatou o trabalho escravo no país, respaldado por entidades de “direitos humanos” no Brasil e da ONU.

Agentes cubanos foram enviados a diversos países na década de 60 para ajudar a instalar ditaduras comunistas. O Brasil petista contribuía com $ 300 milhões por ano, e Venezuela chavista foi nessa linha: está aí o resultado. “O socialismo está dando certo na Venezuela: todos estão pobres e sem liberdade”, disse Bolsonaro. Brasil está trabalhando para que democracia seja restabelecida no país vizinho, e também para impedir que outros países sejam alvos do mesmo destino, almejado pelo Foro de SP.

Brasil está consolidando sua democracia, e não existe liberdade política sem liberdade econômica, o que Hayek já ensinava. Privatização é o caminho. Responsabilidade fiscal. Desaparelhar o estado. Abertura econômica. Integrar o Brasil às cadeias globais de valor, por meio de acordos comerciais. Esses são os objetivos, segundo Bolsonaro. Metas louváveis. Resta entregar.

Sobre a Amazônia, o governo tem compromisso solene com preservação do meio ambiente, afirmou o presidente. Brasil é um dos países mais ricos em biodiversidade. As queimadas ocorrem de forma espontânea e de forma criminosa, inclusive por índios, por questões culturais. Ataques ao governo devido aos focos de incêndio na Amazônia foram sensacionalistas, falaciosos. A mídia mentiu e lideranças, com espírito colonialista, trataram o país de forma desrespeitosa, ameaçando a soberania nacional.

Bolsonaro elogiou Trump ao falar da importância da liberdade e da soberania. Algo como 14% do território nacional está demarcado para povos indígenas, mas índios são também seres humanos. E há pluralidade nessas tribos. Lideranças não falam em nome de todos eles. Roani foi mencionado de forma direta como instrumento de nações estrangeiras para explorar Brasil. Querem manter índios como “homens das cavernas”. Reservas são riquíssimas em minerais, e índios não querem ser pobres explorados em terras ricas. Os que atacam não estão preocupados com o ser humano índio, mas sim com essa riqueza toda existente nessas áreas.

O presidente, em seguida, leu uma carta escrita por índios que condenam as mentiras propagadas pela mídia nacional e internacional, que insistem em fazer dos povos indígenas brasileiros uma “reserva de mercado”. A carta clama por uma nova política de governo a esses povos, que sobrevivem hoje com esmolas assistencialistas, o que não dá dignidade aos indivíduos. Índio quer cidadania, diz.

O Brasil preserva suas florestas, afirmou Bolsonaro, mas nossa soberania deve ser sempre respeitada. Há interesses disfarçados de boas intenções, disse. Logo depois, Bolsonaro falou do projeto totalitário corrupto do PT, e mencionou o ministro Sergio Moro, como ícone desse combate contra a corrupção. E passou a dar algumas estatísticas de queda de criminalidade.

Em tom patriótico, Bolsonaro disse que o Brasil é amigável aos turistas, e um país muito diferente daquele retratado pela mídia. Ele convidou todos a visitarem o país, para conhece-lo de verdade. Mencionou o convívio pacífico entre diferentes religiões, e reforçou a importância da liberdade religiosa. Citou especificamente a perseguição a cristãos no mundo.

Em suma, foi um discurso ideológico, patriótico, mas necessário. Um chute na canela dos socialistas bem no seu território, já que a ONU é o ambiente da esquerda caviar global. “O país que represento é um que está se reerguendo”, disse. Nos deixamos seduzir por sistemas ideológicos de pensamento que não buscavam a verdade, mas o poder absoluto.

A mídia, as universidades e escolas foram tomadas por essa ideologia. As nossas casas foram invadidas, pois essa ideologia pretende destruir as famílias. A alma humana foi invadida pela ideologia, para expulsar Deus. Por onde passou, essa ideologia deixou um rastro de miséria e escravidão. Bolsonaro citou a facada que levou de um esquerdista e que quase o matou, sendo um milagre divino ter sobrevivido.

Foi, sim, um discurso para sua plateia, mas também com duras verdades que os líderes globais hipócritas precisavam escutar. Podemos discordar dos meios pregados pelo presidente para combater os males que aponta, mas os males são reais. A finalidade de resgatar os valores básicos da civilização ocidental e combater a ameaça socialista é nobre.

Eis o discurso na íntegra:

Rodrigo Constantino

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