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A Standard & Poor’s rebaixou o Brasil para “junk”, com perspectiva negativa. Não somos mais um país com grau de investimento, segundo a principal agência de risco do mundo. O que isso significa? Já expliquei isso aqui, mas agora vamos usar as palavras do próprio ex-presidente Lula para compreender ainda melhor, já que ele tem o dom de simplificar as coisas.

Afinal, foi em 2008, durante sua gestão, que o Brasil recebeu o tal grau de investimento pela S&P. A reação de Lula, à época, mostra o que ele entendia sobre a importância dessa classificação. Disse ele, em Maceió, na ocasião:

“Eu não sei nem falar direito essa palavra (investment grade), mas, se a gente for traduzir isso para uma linguagem que os brasileiros entendam, o Brasil foi declarado um país sério, que tem políticas sérias, que cuida das suas finanças com seriedade e que, por isso, passamos a ser merecedores de uma confiança internacional que há muito tempo o país necessitava”.

Não é preciso ser um gênio, então, para entender o que o ex-presidente Lula deve pensar do Brasil de hoje, sob o comando de Dilma, sua criatura, e do seu PT. O Brasil, agora, não pode ser visto como um país sério, que tem políticas sérias, que cuida de suas finanças com seriedade. Por isso não merecemos mais a confiança internacional de que necessitamos.

O Brasil de Dilma não é um país sério. E quem diz isso não sou eu, não é um “coxinha” qualquer, não é um tucano da oposição “golpista”, mas sim o próprio ex-presidente Lula. Basta usar os seus critérios para compreender o que o rebaixamento pela S&P representa.

Rodrigo Constantino

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