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O verdadeiro "amigo" de Dilma: o comunismo
O verdadeiro "amigo" de Dilma: o comunismo| Foto:

Nestor Cerveró se disse “sacaneado” por Dilma, quem ele conhecia há 15 anos e julgava ter laços de amizade. Aproveitou para entregar a cabeça da “ex-amiga”, afirmando que a presidente afastada sabia de tudo, de todo esquema na compra de Pasadena. Vejam:

Eis a transcrição:

Meu filho falou: “Porra, pai, nós estamos sendo enganados”. Porque, porra, essa história de que “ah, que é amigo, os garotos, os meninos”. Primeiro que eu conheço a Dilma. E aí eu fiquei muito cabreiro. Embora eu conheça a intimidade da Dilma com o Delcídio, se a Dilma gostasse tanto assim de mim, ela não tinha me sacaneado, desculpe a expressão, há quase dois anos atrás, quando fugiu da responsabilidade dizendo que tinha aprovado Pasadena, porque eu não tinha dado as informações completas.

E acrescentou:

Ela me jogou no fogo, ignorou a condição de amizade que existia, que eu acreditava que existia, trabalhei com ela 15 anos, e preferiu, para livrar, porque estava em época de eleição, tinha que arrumar um Cristo. Então: “Ah, não, eu fui enganada”. É mentira! É mentira. Dilma sabia de tudo, o tempo todo! E aliás, estatutariamente, a responsabilidade pela Petrobras e a aquisição de ativos pertence ao Conselho, do qual a Dilma era presidente.

Eis o grande erro de Cerveró: achar que existe amizade entre comunistas. Sim, Dilma é comunista, sempre foi, nunca se arrependeu de sua luta na década de 1960. Ao contrário: sente orgulho de seu passado, e continua afagando o ditador cubano Fidel Castro, além do seu pupilo Nicolás Maduro na Venezuela. Dilma é comunista.

E comunistas nunca tiveram amigos! Recomendo o livro Do Comunismo: O destino de uma religião política, para se compreender melhor o “mindset” de um comuna. É tudo pela causa, pelo Partido, o detentor da Verdade. Comunista só enxerga meios sacrificáveis para seu “nobre” fim, nunca pessoas de carne e osso. Ignoram o ser humano como finalidade em si, pois colocam todas as esperanças em abstrações.

Comunistas têm cúmplices, companheiros de revolução, camaradas de utopia. Nunca amigos. Todos são descartáveis pela causa. Não se deve jamais confiar num comunista, pois ele não segue a “moral burguesa”. Não considera a sinceridade uma virtude, mas um empecilho à sua luta. Lealdade? Só à “revolução”.

E, na cabeça deturpada de Dilma, todos eram descartáveis para seu projeto de poder. Afinal, eis uma característica comum nos líderes comunistas: eles se julgam “a” própria revolução encarnada. Lenin e Stalin podiam eliminar qualquer obstáculo no caminho, pois incorporavam a onisciência do Partido. Como o vilão de “Formiguinhaz” grita no final: “EU sou a colônia!”

Como toda seita coletivista fanática, o comunismo não deixa espaço para amizades, para afeto pessoal. Vide os terroristas islâmicos que explodem seus próprios familiares. Pessoas são peões no tabuleiro de xadrez, prontos para o sacrifício em nome da meta maior, do ponto de chegada inalcançável.

Vendo a quarta temporada de “The Americans”, é interessante analisar os dilemas morais do casal de espiões soviéticos que vive há anos nos Estados Unidos, com família e tudo. O momento em que relações afetivas se fortalecem é o momento em que a paixão pela causa se enfraquece. Por isso esquerdistas radicais e todos os tipos totalitários sempre desprezaram o núcleo familiar e investiram contra ele.

Cerveró achou mesmo que Dilma era sua amiga? Dilma tem algum amigo de verdade, por acaso? Se ele apostou nisso, então quebrou a cara merecidamente. Foi excesso de ingenuidade e muita ignorância acerca do comunismo…

Rodrigo Constantino

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