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Como a esquerda “revolucionou” a sociedade moderna
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Sempre admirei o poder de síntese, e nada como uma imagem para sintetizar todo o estrago causado pelos pós-modernistas. Peguei do perfil do meu amigo Helio Beltrão no Facebook. Essa imagem mostra como a esquerda “progressista” conseguiu avacalhar com os conceitos mais básicos da civilização ocidental, como sua verdadeira revolução não foi armada e violenta, mas sim gradual e cultural. Vejam, e comento cada ponto em seguida:

Ideologia de gênero: se conceitos tão básicos e evidentes como os de homem e mulher se perdem, nada mais faz sentido. A esquerda conseguiu destruir a biologia, a ciência, e colocou em seu lugar a ideologia. A “mulher” mais famosa do Brasil hoje é um homem, que faz sucesso como cantor, mas não sabe cantar. Se para ser homem ou mulher basta “se sentir” destes sexos, então aquela verdade objetiva mais óbvia se perde, e tudo vale.

A criança também foi morrendo, e acabou substituída por seres sexualmente precoces, cada vez mais estimulados pela propaganda hedonista e libertina da esquerda. A criança não deve mais ser protegida em sua relativa inocência, brincar em paz, sem o filtro politicamente correto, enfrentar os ritos de passagem para se transformar em adultos saudáveis. Elas são sexualizadas na mais tenra idade por gente doente, que depois ainda vai relativizar a pedofilia, já tratando o pedófilo como uma vítima, não um monstro criminoso.

Os marginais, traficantes, bandidos de todos os tipos se tornam “vítimas da sociedade”, pobres criaturas que foram “jogadas” na criminalidade por falta de oportunidades, por culpa do capitalismo. Roubar é um ato de “justiça social”, e a polícia que tenta impedir a bandidagem é considerada “fascista”.

Política virou palco de cinismo ímpar, de propaganda ideológica tosca, de baixaria, com o adversário tratado como inimigo mortal a ser eliminado. Diálogo, propostas, concessões, civilidade, nada disso faz parte do “jogo político” realizado pela esquerda, que precisa demonizar as intenções supostamente malignas de seus oponentes. Um conservador não é alguém que apenas pensa diferente, mas um ser ruim, um preconceituoso, machista, homofóbico, xenófobo, reacionário.

A cultura foi transformada em lixo, o “funk batidão” foi alçado ao topo das conquistas “culturais”, os autores clássicos consagrados foram alvos de um revisionismo histórico que os retrata como machistas colonizadores. Mataram Shakespeare para que Valesca Poposuda ou Preta Gil pudessem se tornar símbolos da cultura, o que é sinônimo de destruir a cultura.

O mesmo se passou com a arte em geral. No lugar de artistas atemporais, que lidaram com os temas mais relevantes de nossa existência humana em busca do transcendental e contra o efêmero, vieram com as “instalações” patéticas, ridículas, e com a insinuação à pedofilia, com a “quebra de tabus”. A beleza não mais importa, e sim o chocante, por ser chocante e nada mais. Se tudo é arte, então nada é arte.

O pensamento crítico desapareceu de cena, dando lugar à repetição de slogans, de rótulos, de gritos histéricos, de brados ensandecidos e de atos podres ou criminosos. Enfiar um crucifixo no ânus em praça pública ou fazer cocô numa imagem de um político de direita são as formas mais elaboradas que essa gente consegue chegar em suas “manifestações” bestiais.

Por fim, e unindo tudo isso como um denominador comum, está a figura dos opressores: os homens brancos heterossexuais cristãos ou judeus, que formam suas famílias tradicionais. Na marcha das “minorias oprimidas”, na “revolução das vítimas”, surge esse vilão da humanidade para unir em suas lutas irracionais todos os demais grupos organizados, que só sabem apelar para o mimimi, para a intimidação ou para a baixaria.

Diante de tudo isso, pergunto: foi só coincidência? Ou será que há algo mais deliberado e arquitetado por trás de tanto absurdo? Quem conhece alguma coisa de Gramsci e da Escola de Frankfurt sabe a resposta, e entende que a acusação de “paranoia de reacionário” é parte da estratégia de destruição consciente dos pilares da civilização ocidental. E esses pilares estão ruindo, como podemos perceber…

Rodrigo Constantino

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