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Dentre os vários vilões de nossa economia hoje, como o intervencionismo estatal em diversos setores ou o protecionismo comercial, um se destaca como o principal: o descontrole dos gastos públicos. É ele que está por trás de vários problemas que vivemos no momento, e que levam a uma reação ainda pior por parte do governo, ao falar em “ajuste fiscal” por meio de mais impostos. O foco deveria ser no corte de gastos. É a mensagem do economista Paulo Guedes em sua coluna de hoje no GLOBO:

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O problema é crer que há alguma chance de Dilma realmente fazer isso. O que ela deveria fazer é muito diferente do que ela fará. Não só por sua falta de legitimidade e credibilidade, como principalmente por sua convicção ideológica. Dilma acredita num estado grande, inchado, e não vai comprar a briga necessária para cortar na carne. Prefere lutar por mais impostos, o caminho totalmente equivocado que tem seguido, com o apoio do ministro Joaquim Levy.

Enquanto Dilma continuar no poder, portanto, não corremos o menor risco de dar certo. Armínio Fraga seria o ministro da Fazenda em caso de vitória de Aécio Neves, não custa lembrar. E ele foi demonizado pelos petistas. Os gastos públicos continuarão em alta, o rombo fiscal será enorme, e a economia brasileira permanecerá em frangalhos, com um governo obcecado pelo aumento de impostos num país com uma das maiores cargas tributárias do mundo. Eis a triste realidade.

Rodrigo Constantino