Só consegui ver agora o discurso da atriz Meryl Streep no Golden Globes, quando ela detonou o presidente eleito Donald Trump com sua voz embargada de “emoção” (é uma boa atriz, admito). A coisa viralizou, e inúmeros patetas estão caindo na ladainha, ou seja, ficaram tocados com a performance da atriz.
Não há nada mais fácil do que odiar Trump e, com isso, conseguir alguns “likes” na escala politicamente correta. Não é preciso estudar, ter argumentos, conhecer nada, muito menos praticar algum ato louvável: basta odiar Trump que você já é uma boa pessoa, uma alma caridosa e preocupada com as “minorias” e os pobres. O esquerdismo é um atalho para preguiçosos também.
Pois bem: esse texto de Marcelo de Paulos resume muito bem o que ocorreu nesse discurso e por que ele é tão perigoso (mas não tanto quanto a esquerda caviar gostaria, tanto que Trump venceu apesar – ou talvez por causa – de todo o apoio das celebridades):
Você já deve ter visto o discurso da Meryl Streep no Golden Globes de ontem. Ela faz o que bons atores sabem fazer: mentir para provocar uma emoção.
Ela estava recebendo um daqueles prêmios pela carreira, logo tinha o privilégio de subir com um discurso preparado. E talvez a coisa toda estivesse combinada.
No evento organizado pela imprensa estrangeira do entretenimento, ela começa falando que os três segmentos mais vilanizados da sociedade americana estão ali: Hollywood, estrangeiros e imprensa.
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