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Enquanto artistas só pensam naquilo, Rocinha sofre intenso tiroteio
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Já sabemos que, para a elite da classe artística, a famosa esquerda caviar, só uma coisa importa, a ponto de mobilizar todos em ocupações país afora: a perda de status e possivelmente de verbas na “cultura”. O que seria da identidade nacional, da “alma” de nosso país, sem os shows de funk e as “performances” de gente pelada se examinando, não é mesmo? Milhões de desempregados, hospitais caóticos, trânsito terrível, escolas que são pura doutrinação ideológica e violência assustadora são coisas menos relevantes, que não chegam bem a atrair a atenção desses abnegados e famosos.

Pois bem: enquanto os artistas ocupavam teatros por aí, para protestar contra a transferência do Minc para a pasta de Educação, eis o que acontecia na Rocinha:

Cerca de 20 agentes do Batalhão de Operações Especiais (Bope) e 30 homens do Batalhão de Choque (BPChoque) dão apoio a policiais do 23º BPM (Leblon) em uma operação com o objetivo de prender o atual chefe do tráfico na Rocinha, na Zona Sul do Rio, nesta sexta-feira. Conhecido como Rogério 157, o traficante é ex-segurança de Nem, que está preso. Por questões de segurança, a Polícia Militar chegou a fechar o Túnel Zuzu Angel, no sentido Barra da Tijuca. A via, no entanto, já foi reaberta. Não há informações de feridos e ninguém foi preso até o momento.

Explosões e barulhos de tiros assustaram moradores da região e motoristas. Alunos da Pontifícia Universidade Católica do Rio (PUC-Rio), por medida de segurança, foram orientados a ficar dentro da universidade. De acordo com testemunhas, o intenso tiroteio aconteceu durante toda a tarde. A PUC não chegou a fechar, mas muitos professores preferiram cancelar suas aulas, e o movimento de alunos também foi menor do que o normal. Há relatos de que um projétil teria sido encontrado dentro da universidade, o que não foi confirmado pela assessoria de imprensa.

Nas redes sociais, muitas pessoas fazem relatos sobre o intenso barulho de tiros na região. Além da página Rocinha em Foco no Facebook, a presidente da Associação de Moradores do Leblon, Evelyn Rosenzweig, disse que a situação é alarmante. “Vocês não têm idéia da quantidade de tiros que estou ouvindo daqui de casa, da Rua Sambaíba! Assustador! Guerra de facção na Rocinha! Inacreditável em pleno século XXI. Pobres fluminenses”, escreveu.

Enquanto isso... artistas preferem ocupar teatros para acusar Temer de Enquanto isso… artistas preferem ocupar teatros para acusar Temer de “golpista”

Os sons são impressionantes. O Iraque é no Rio! Esqueçam a Síria: basta ir na Gávea ou em São Conrado para ver como é. Mas isso não sensibiliza o beautiful people que representa tão bem o carioca descolado. Na verdade, essa gente gosta mesmo é de atacar a polícia, de acusá-la de “fascista”, e de pregar o desarmamento… do cidadão ordeiro que quer se defender.

Isso aí que ouvimos, com tiros de fuzil, isso é coisa das “comunidades” que tanto têm a nos ensinar sobre como viver, até sobre arte. No programa “Esquenta”, da Regina Cazé, as favelas ficam mais bonitas e charmosas…

A esquerda vive de mitos, de imagens falsas, de símbolos inventados, da pura estética. Não liga para fatos, para a dura realidade, para a vida como ela é, especialmente para o andar de baixo, aquele que paga, mas não consome a “cultura” produzida com subsídios estatais.

Deixo uma só perguntinha no ar, cuja resposta vem em breve, alguns meses apenas: Brasileiro é Otário?

Rodrigo Constantino

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