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Enquanto isso, nos EUA… faltam 50 mil caminhoneiros para evitar “apagão” nas exportações
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O Brasil mergulhou no caos, experimentando um pouco da realidade socialista venezuelana esses dias por conta da greve dos caminhoneiros, motivada pelo desespero da categoria após a alta do dólar e do combustível. Temos um governo centralizador, dirigista, que controla preços, possui uma estatal monopolista de petróleo, fomentou uma bolha no setor durante os anos petistas com crédito subsidiado, e deu no que deu.

A solução, uma vez mais, foi expandir a intervenção estatal, com a concessão de privilégios que transferem a conta do elo mais fraco para grupos organizados e com poder. Como o cobertor é curto e ninguém quer as reformas necessárias e dolorosas, a saída é esse eterno embate por tetas estatais, com todos seguindo a máxima de que quem não chora, não mama.

Mas como é a realidade aqui nos Estados Unidos, país mais capitalista, liberal, sem tanta intervenção estatal, sem tantos subsídios, sem dirigismo? Uma notícia recente mostra um quadro completamente inverso ao brasileiro: faltam cerca de 50 mil caminhoneiros para se evitar um “apagão” nas exportações! Isso mesmo: com a economia aquecida, o consumo firme e forte, tem mais demanda do que oferta, e os caminhoneiros não dão conta do trabalho.

De acordo com a American Trucking Associations, há uma escassez de milhares de caminhoneiros pelo país todo, e isso está afetando negativamente a economia e o bolso dos consumidores. As empresas reclamam que o custo tem aumentado, pois há pressão por falta de transporte disponível. A Amazon, gigante varejista, subiu o custo do Prime membership de $99 para $119 anuais, para dar conta dos gastos maiores com logística e transporte.

Alguns falam da demografia como fator dessa escassez de motoristas, ou da tecnologia, como casos como o de Elon Musk, da Tesla, investindo em caminhões automáticos que dispensam motoristas. Mas a ATA diz que ainda assim serão necessários cerca de 900 mil motoristas na próxima década, só para acompanhar o crescimento da demanda. Não se sabe como exatamente a indústria vai lidar com isso. Talvez fosse o caso de importar os caminhoneiros brasileiros para cá, não é mesmo?

O que podemos dizer, até então, é que num país, mais capitalista e liberal, faltam caminhoneiros, enquanto no outro, dirigista e socialista, caminhoneiros fazem greve e param a economia toda. No país do “imperialismo malvadão”, sobram consumo e demanda, e faltam caminhoneiros. Mas certo mesmo está seu professor de história, com 44 anos, maconheiro, que ainda mora com os pais e jura que a solução é o socialismo pregado pelo PT, o PSOL e Ciro Gomes.

Rodrigo Constantino

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