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A esquerda democrata não consegue mais falar a palavra “cristãos” para se referir a vítimas
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comentei aqui o terrível atentado terrorista no Sri Lanka contra cristãos, apontando para o verdadeiro culpado, que a imprensa faz de tudo para esconder: o Islã radical. A coisa chegou a um grau tão absurdo que os “progressistas” se esforçam ao máximo para proteger aqueles que pretendem destruir o Ocidente. É uma afinidade ideológica que se origina no niilismo e tem como denominador comum o ódio ao legado ocidental.

Guilherme Macalossi comentou: “Até agora, 290 mortos em atentados contra Igrejas Católicas no Sri Lanka. Até agora, ninguém na imprensa usou o termo ‘cristofobia’ para descrever os ataques efetuados na Páscoa”. E ele está certo, claro.

Ninguém – absolutamente ninguém na grande imprensa – usa a palavra “cristofobia” para descrever o ódio e a perseguição aos cristãos ao redor do mundo, enquanto “islamofobia” é um termo usado em abundância, mesmo para rotular aquele que simplesmente tece críticas ao radicalismo islâmico.

Mas a doença é pior do que essa. A esquerda democrata, cada vez mais radical, não usa “cristofobia” e tampouco usa a palavra cristão para definir as vítimas do atentado! Tanto Obama como Hillary Clinton escreveram “adoradores da Páscoa” para se referir aos cristãos. É um espanto:

É preciso compreender isso pela ótica da narrativa “progressista” nessa marcha das “minorias oprimidas”. Para a esquerda moderna, o homem branco cristão ou judeu será sempre o algoz, enquanto as “minorias” serão sempre as vítimas. Não pode ser diferente, pois se cada caso for analisado individualmente, a política de identidades, coletivista, morre.

Reparem no duplo padrão hipócrita: quando “supremacistas brancos” atacaram muçulmanos, Clinton deixou de lado esse “zelo” e deu nome aos bois, lamentando a perda da comunidade islâmica e acusando os terroristas diretamente:

Obama, Clinton e os demais democratas esquerdistas não conseguem sequer falar cristão para definir vítima de atentado, pois cristão, em sua narrativa tosca, precisa ser sempre o culpado. Ao mesmo tempo, eles se recusam a apontar para islâmicos como responsáveis por qualquer coisa ruim, enquanto se apressam para enxerga-los como vítimas. É nisso que a esquerda se resumiu hoje: assessoria de imprensa dos radicais islâmicos!

PS: É bom lembrar que Clinton e Obama já são vistos como “moderados” demais no seu partido, figuras ultrapassadas que precisam ceder espaço para as “novas faces”, gente como Ocasio-Cortez ou Ilhan Omar, antissemita defensora dos… radicais islâmicos.

Rodrigo Constantino

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