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“A esquerda é um bando de idiotas que nada sabe fazer senão sempre se vitimizar”, diz Luciano Hang, da Havan, que decidiu processar a Folha
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Após uma reportagem de capa da Folha de São Paulo acusando defensores de Bolsonaro de patrocinar de forma ilegal grupos de WhatsApp para espalhar falsas notícias, o empresário Luciano Hang, das lojas Havan, que foi citado pelo jornal, emitiu uma nota desmentindo tudo e resolveu processar o veículo de comunicação. Abaixo, a nota na íntegra, e um trecho da petição que foi realmente feita contra o jornal, e que tive acesso. Em seguida, uma breve entrevista que Hang concedeu ao blog:

NOTA DE ESCLARECIMENTO

A Havan Lojas de Departamentos Ltda. e Luciano Hang, por meio da Nichel, Leal & Varasquim Advogados, vem a público esclarecer o que segue.

O jornal Folha de São Paulo traz hoje em sua manchete de capa matéria afirmando que “empresas bancam disparo de mensagens anti-PT nas redes”. O texto também foi reproduzido na internet sob o título “empresários bancam campanha contra o PT pelo WhatsApp”.

Na parte que menciona a Havan e Luciano Hang, a matéria é falsa. Infelizmente, na mesma proporção em que o periódico assume sua posição ideológica, ele se distancia da verdade.

No afã de produzir conteúdo impactante, a Folha simplesmente desconsiderou os princípios que norteiam um jornalismo sério. A matéria não contém nenhum indício ou prova da afirmação, é um simples boato (mentiroso).

Foi esclarecido ao jornal que a afirmação era inverídica tanto pelas empresas que teriam realizado a veiculação no Whatsapp quanto pelo Luciano. No entanto, a Folha simplesmente ignorou os fatos para publicar um rumor, sem se preocupar em buscar a verdade.

Essa conduta irresponsável levou a publicação da notícia falsa (Fake News) com claro viés ideológico, contendo acusações infundadas contra a Havan e Luciano Hang.

Por isso, a Havan e Luciano Hang esclarecem que não existe nenhum contrato ou pagamento para impulsionamento de conteúdo no Whatsapp, tampouco qualquer ato ilegal. Jamais houve doação não declarada.

Esclarece-se, ainda, que a Folha de São Paulo será processada judicialmente em razão da matéria falsa veiculada hoje.

Dito e feito. Eis um trecho da petição:

OBJETO DA PRESENTE MANIFESTAÇÃO

1. Tomou-se conhecimento pela mídia1 da existência da presente Ação de Investigação Judicial ajuizada pela “Coligação o Povo Feliz de Novo” em face do ora peticionário, LUCIANO HANG, do candidato Jair Messias Bolsonaro e de outros, por meio da qual formula pedidos cautelares em face dos requeridos, tais como decretação de busca e apreensão, quebra de sigilo bancário, telefônico e telemático.

2. A defesa de mérito será oportunamente apresentada pelo ora peticionário. Todavia, desde já se faz necessário expor brevemente os fundamentos que autorizam o indeferimento dos pedidos cautelares e, até mesmo, a inadmissão e extinção sumária da presente Ação.

3. É importante registrar que LUCIANO HANG e a HAVAN não temem qualquer investigação dos fatos narrados na inicial, pois claramente improcedentes. Todavia, antecipam manifestação nesta oportunidade, pois não admitem que sejam utilizados como “bodes expiatórios” para que a Coligação autora ataque indevidamente a democracia e o candidato Jair Bolsonaro. É o que se passa a demonstrar.

TODA A AÇÃO É BASEADA EM NOTÍCIA FALSA PUBLICADA NA FOLHA DE SÃO PAULO 4. A Ação em exame e os pedidos cautelares são embasados única e exclusivamente em notícia divulgada na data de hoje pelo Jornal Folha de São Paulo: “Segundo reportagem publicada pelo Jornal Folha de São Paulo1, assinada por Joana Cunha e Wálter Nunes, em 18 de outubro de 2018, às 2h, há indícios de que foram comprados pacotes de disparos em massa de mensagens contra o Partido dos Trabalhadores, e a Coligação “O Povo Feliz de Novo”, pelo aplicativo de mensagens instantâneas WhatsApp” (fls. 3 da inicial).

5. Ocorre, Excelência, que esta notícia é claramente falsa! O Jornal Estado de São Paulo sugere que teria “tomado conhecimento” da existência de tais contratos de impulsionamento, mas não apresenta uma única prova! Não apresenta ou menciona um único depoimento de quem quer que seja neste sentido! Inventou um factoide para acusar indevidamente afeto político e permitir que a Coligação autora utilize essa informação falsa para tumultuar o cenário político e movimentar indevidamente a Justiça Eleitoral. Nada além disso!

6. E não se afirma que a notícia é falsa única e exclusivamente com base em retórica vazia como faz o autor. Tão logo tomou conhecimento do envolvimento indevido de seu nome na notícia falsa divulgada pela Folha de São Paulo, LUCIANO HANG imediatamente notificou o periódico com base na Lei Federal nº 13.188/2015, demonstrando a falsidade da notícia e para que seja a ele assegurado o direito de resposta (documentos em anexo).

7. Outrossim, LUCIANO e a HAVAN já estão elaborando ação de indenização em face da Folha de São Paulo, demanda que será divulgada nos próximos dias. 8. Assim, como é evidente, uma ação de tamanha gravidade como a ação de investigação judicial e o pleito de deferimento de cautelares tão invasivas não podem ser embasados em simples matéria jornalística falsa!

[…]

18. E especificamente em relação ao ora peticionário, afirma-se expressamente que jamais contratou e contratará tais serviços de impulsionamento pelo whatsapp para propagar notícias, informações ou vídeos de cunho eleitoral-político. A acusação que recai contra ele e a sua empresa HAVAN é falsa!

[…]

23. A despeito disso, o autor formula pedidos cautelares diretamente em face da HAVAN, tais como busca e apreensão na sua sede e a apresentação de informações contábeis e financeiras da empresa.

[…]

26. Por fim, é de extrema relevância prestar um esclarecimento e chamar o feito à ordem em relação a um ponto específico, qual seja, a necessidade de proceder ao indeferimento sumário da demanda conforme determina o art. 22, I, “c” da LC 64/90. Conforme já antecipado acima, não há provas ou indícios das temerárias acusações apresentadas.

Abaixo, uma breve entrevista que o empresário concedeu ao blog:

Como sabemos, é algo raro empresário se manifestar de forma direta politicamente, especialmente se for contra o establishment. O senhor acha que está sendo alvo de retaliação pelo apoio declarado a Bolsonaro?

Tenho certeza que estou sendo vítima do patrulhamento do PT que é um partido de ditadores, adoram censurar todos que são contra eles. 

O que espera de um eventual e provável governo Bolsonaro, especialmente na área econômica? Acredita numa gestão pró-mercado, com menos impostos e burocracia?

Tenho a certeza que será o governo mais pró-mercado que já tivemos na nossa história.  O Brasil é um País socialista comunista. Temos que mudar esta nossa triste história. 

Boa parte do empresariado brasileiro, principalmente grandes grupos industriais, acostumaram-se a depender de subsídios e vantagens estatais. Como avalia a possibilidade de uma acelerada abertura comercial? O Brasil está pronto para isso? O comércio agradece?

Comecei minha história em 1986 quando o mercado era fechado e depois do Collor tudo mudou. O empresário brasileiro é muito versátil e criativo, se adapta rápido às mudanças. Temos que modernizar o nosso País, reduzir o tamanho do Estado e deixar a iniciativa privada fazer o que realmente sabe, empreender e gerar desenvolvimento. 

A esquerda nunca soube perder. Diante da iminente derrota nas urnas, já prepara o discurso de “golpe”, inclusive selecionando o WhatsApp como bode expiatório. Acha que há alguma possibilidade de autocrítica dessa turma, ou teremos quatro anos de muito mimimi e vitimismo, como temos visto na esquerda americana com Trump?

A esquerda é um bando de idiotas que nada sabe fazer senão sempre se vitimizar. Espero que voltem para o lugar de onde nunca deveriam ter saído, o ostracismo político e tentem fazer algo na vida como empreender, fazer algo de útil à sociedade. Só sabem viver nas tetas do governo.  São todos incompetentes. Nunca vi um indivíduo de esquerda fazer sucesso na vida desempenhando alguma função que precisa ter meritocracia.

É, se o Brasil tivesse mais empresários com a coragem de dizer certas verdades, talvez pudéssemos avançar bem mais…

Rodrigo Constantino

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